Há procura de trabalho, juntas-te a uma organização que persegue o sobrenatural. És testada por um trabalho e colegas estranhos. Este lugar maravilhoso, no entanto, não precisa de crentes.
Readaptado "jogo"
Desta vez, não houve qualquer conversa com os clientes. Os seus cadáveres meio decompostos olhavam para o mundo com olhos vazios e indiferentes. As últimas palavras que tinham tentado deixar para trás estavam manchadas como marcas de sangue nas paredes da acolhedora sala de estar.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Eles tinham medo da filha, e agora estão mortos. E a filha deles está coberta de sangue e a olhar para vocês com olhos muito assustadores..."
Nicole ouviu o som distante das ondas a baterem nas rochas. À luz do dia, a sua beleza teria sido hipnotizante. Mas à noite, parecia um monstro com tentáculos negros. Subiu pelas saliências de pedra e tentou engolir a infeliz aldeia.
David - Preciso do nome.
Nicole imaginou que a escuridão tinha de facto vencido, cobrindo todos numa massa de água escura. As palavras abafadas dos seus colegas mal conseguiam atravessar o ar viciado que tresandava a sangue e a podridão.
Cassiel - Ela não vai contar. ??? - O meu nome é Tina.
A filha do cliente sentou-se orgulhosamente de pernas cruzadas no meio da sala de estar, ignorando os cadáveres à sua volta. Os seus olhos brilhavam febrilmente. Algo estava claramente a tentar libertar-se das suas profundezas - algo que contrariava a sua máscara gelada de completa indiferença.
Felonia - Mataste os teus pais, Tina?
O frio intenso agarrou-se às pernas de Nicole com garras afiadas e inabaláveis e subiu. Nicole podia senti-lo a infiltrar-se sob a sua pele, a correr nas suas veias. A serenidade da criança no meio de tanto horror era nauseante.
"Ela matou-os mesmo? Afinal, está possuída?"
Havia algo de perturbador e atraente nas suas pupilas - algo de errado, algo impossível de desviar o olhar. Era como se o seu vazio negro guardasse segredos terríveis - os segredos de uma pessoa que tinha vivido muitas vidas.
"Como é que uma criança pode provocar estas emoções em ti...?"
Tina - Eu matei...? Não. Chamem uma ambulância, por favor.
Nicole estava a esforçar-se por evitar olhar para os cadáveres. Mas o pedido inesperado obrigou-a a olhar de novo para eles. À mulher deitada no chão faltavam-lhe pedaços significativos de carne nos braços, no abdómen e nas coxas. A cara do homem tinha sido arrancada à dentada. As larvas já se agitavam nos buracos abertos, indicando que os pais já estavam mortos há algum tempo.
Nicole - Receio que uma ambulância não seja de grande ajuda neste caso... Tina - Então a polícia! Chamem a polícia!
"É uma ideia razoável."
A mão de Nicole pegou no telemóvel. Felonia interceptou-a gentilmente.
Felonia - Nada de polícia, Nicole. Só quando ela disser o nome. Nicole - Mas ela já se apresentou... Cassiel - Precisamos do nome do demónio que a possuiu.