Na hora exata

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                                Pedro's Point Of View
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— Ai, caralho. — João murmura

Eu estava simplesmente pegando meu namorado no banheiro, como que eu vim parar aqui?

Fui distribuindo beijinhos pelo ombro de João, que gemia e arrepiava ao contato.

Até ouvirmos duas batidas na porta, caralho, eu não tinha trancado a porta do quarto?

— que que vocês dois estão fazendo aí? — ouvi a voz de Renan ao outro lado da porta. Caralho, a voz dele é a última coisa que eu queria ouvir agora, qualquer voz sem ser a de João.

— fudeu. — João sussurrou — fala você, e fala que eu sai, sei lá, fala que vai entrar no banho.

— eu vou entrar no banho, Renan. — Disse tentando passar confiança

— e cadê o João? — Renan questiona

— não sei, ele entrou no quarto uma hora, mas depois saiu... — digo e pressiono mais minha mão na cintura de João, que mordia os lábios tentando conter os gemidos

— ah, tudo bem, se ver ele me avisa! — Renan diz e ouço seus passos se distanciando da porta

— eu vou AGORA trancar a porta desse quarto, puta que pariu. — digo destrancando a abertura do banheiro

— nossa, por favor. — João diz ainda apoiado ao balcão que estava antes

tranco a maldita porta do quarto, e quando ia voltar pro banheiro, vejo João indo diretamente deitar na cama.
sem questionar, apenas deito ao seu lado, e antes de qualquer palavra sair de nossas bocas, o puxo para o meu colo.

apertava minha mão na bunda de João, enquanto começava um daqueles beijos que só acabam quando os pulmões não aguentam mais.

João parou por um momento e ficou me olhando, olho no olho, por alguns segundos, até recuperar o seu fôlego.

o mais novo começou a movimentar o quadril em cima de mim, começando com movimentos tímidos, mas gostosos pra caralho.
desci minha mão devagar até a curva de suas nádegas, o acompanhando com meu palmo.

— é, aquele banho que tomou não vai adiantar de nada. — digo risonho

— foda-se, depois a gente toma outro juntos. — respondeu no mesmo tom

sem dizer qualquer palavra, levantei, mantendo seu corpo ao meu redor, e o soltei no box.

— se pegar com uma aguinha é muito melhor, mas... — ia completar mas antes de que eu completasse João me beija.

— mas o que, amor? — João murmura contra os meus lábios

— ah, eu esqueci. — digo sonso

o Romania ri e voltamos a nos beijar

o coloquei contra a parede, prendendo seus braços para cima, o segurando no colo em seguida, ele ria contra meus lábios, parecia impressionado com a atitude.

— ai, eu nã... puta merda... — falo baixo tentando manter João em meus braços, falhando miseravelmente

não conseguindo mante-lo em meus braços, o seguro firme na cintura, mas nunca vai ser a mesma coisa.

ter João em meus braços, gemendo manhoso como agora, é a melhor coisa que eu poderia estar vendo.

paro de beijá-lo e vou distribuindo beijinhos por todo seu corpo, ombro, quadril, pernas, e refaço todo o " percurso " pelo seu corpo novamente, João murmurava alguns palavrões, e isso é gostoso demais de ouvir.

João, não me pergunte o motivo, tinha deixado o celular dentro do banheiro, e ele começou a tocar, levando nossa atenção a ele.
Era Malu ligando.

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                        Chamada

— o que caralhos você tá fazendo nesse banheiro? — Malu pergunta irritada

— ahm, eu tô tomando banho, ué. — João diz confuso

— que? eu bati ai o Pedro disse que cê tinha saído. — Renan diz tão confuso quanto eu

— eu... — vira para trás e me olha confuso com os olhos esbugalhados e a mão na boca — eu cheguei agora e o Pedro tá lá na cama... ele... é... ele... — gaguejou — ele já saiu do banho.

— então vê se sai logo daí de dentro, eu hein, que banho é esse que demora mais de vinte minutos? — Malu diz e desliga a chamada.

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— " ai, ele já saiu do banho ", que desculpinha esfarrapada... — João fala consigo mesmo — mas, agora, acho melhor, se for pra me fuder, na cama mesmo. — fala sensato e risonho

— eu concordo... — digo e faço um bico — mas hoje não... hoje deram pra ficar aqui na porta do quarto, talvez um dia que a gente consiga virar a noite... ou... mais tarde, hoje mesmo... — digo e reviro os olhos

— cê vai mesmo me torturar assim? — João diz parecendo indignado — caralho. — fala saindo do banheiro

— para, para, para. — sou ignorado

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EU JURO Q NO PROXIMO CAPITULO ELES VAO,
" confiem em mim, confiem na minha palavra, eu sei que minha palavra não vale NADA pra vcs, e ta valendo cada vez menos " — Jão, 2022
MAS CONFIEM EM MIM UMA VEZ 😔

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