O meu navegar

94 6 0
                                    


Jão's Point Of View

__________________________________________

Depois da comemoração pelo Allianz, minha relação com o meu namorado tem ficado mais intensa, de certa forma, já tem dois meses disso.

- Oi, gatinho. - o Palhares sussurra chegando por trás e dando beijinhos em meu pescoço, eu estava olhando a vista da manhã pela janela. - tudo bem? - diz e eu viro pra ele, selando rapidamente nossos lábios.

- tudo, e você? - respondo e sorrio fraco.

- tudo sim. - diz e pega na minha cintura, distribuindo beijos agora pela minha nuca, me fazendo sentir um arrepio percorrer por todo meu corpo.

ficamos um tempo ali, de dengo, e pra ser sincero, esse é o momento que eu fico mais genuinamente feliz no dia.

vou para a porta do quarto e saio do local, descendo as escadas para tomar meu café.

[...]

- não vai comer? - digo após chegar no quarto e ver Pedro deitado mexendo em seu celular.

- ainda não, estou sem fome. - diz e senta na cama, e sento em seu lado e lhe dou um selinho rápido.

- tudo bem... - falo calmo e ele apoia sua cabeça em meu ombro.

ficamos em um silêncio confortável por um tempo, até que ele é quebrado pela voz arrastada de Pedro.

- ai, que caralho - fala e envolve seus braços em volta de minha cintura.

- o que foi, lindo? - respondo sentindo o outro enfiar seu nariz em meu pescoço.

sem respostas, apenas sinto Augusto começar a beijar meu pescoço, desaproximando-se um pouco, e subindo em meu colo.

- Peu...? - digo antes dele nos envolver em um beijo, talvez desesperado, parecendo aguardar isso a semanas ou até meses.

nos separamos quando ficamos sem ar, e escorrego pelo colchão até sentir a cabeceira em minhas costas, voltando o beijo de forma mais intensa agora.

ponho minha mão em seu cabelo, puxando de forma firme, fazendo o outro suspirar contra o beijo.

- você tá... faz tempo que não age assim. - falo ofegante.

- eu... depois daquele dia em agosto... puta que pariu, João, eu tava bêbado, mas depois eu lembrei de cada segundo, e eu... eu quero denovo, porra. - ele explica com raiva na voz, mas apenas estava nervoso.

o olho expressando confusão e, sinceramente, tesão pra caralho.

- eu sou seu, meu amor; não guarda desejo. - falo meio baixo, mas alto suficiente para que possa ouvir.

não ficamos muito tempo em bate-boca, e Pedro logo me beija, começando calmo e carinhoso, mas se intensificando aos poucos.

ele se empina um pouco e eu desço um pouco pela cabeceira, ficando um pouco mais baixo, e o beijo se intensifica cada vez mais.

desço minhas mãos até sua cintura, apertando-a firme e as mãos do outro estavam encaixadas em meu pescoço, não enforcando, sim acariciando.

penso um pouco e começo a ir involuntariamente entre o beijo.

— porra, menos de meio-dia e você querendo fuder? — falo contra seus lábios.

— e tem horário? — ele rebate apertando as mãos mais fortes em meu pescoço e eu rio baixinho.

PopStar  Onde histórias criam vida. Descubra agora