Eu viro um tobogã

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Jão's Point Of View

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a Malu trouxe um vinho para nós comemorarmos, não sei de onde que ela tirou a garrafa, mas, não questionei.

— verdade ou consequência! — a garota disse alto e pegou uma garrafa de água de plástico de meio litro vazia que estava em minha cabeceira. — quem não quiser falar a verdade ou fazer a consequência, vai ter que... enfim, vocês sabem. — ela explicou e gesticulou

(...)

o jogo acabou, e de pouco em pouco o quarto ficou vazio, só eu e Pedro, sentados, com a cabeça apoiada na cama.

ficamos alguns instantes em silêncio, apenas em um contato visual.

— meu Deus, eu virei três vezes, e agora tô vendo tudo girando... — o mais velho diz e desvia o olhar

— eu só menti mesmo — respondi e ri baixo

— você sempre mente, né? — ele pergunta e eu assinto

ficamos alguns minutos em silêncio, até que, Pedro entra no banheiro.

— Jão... — ele chamou e eu logo fui ver o que havia acontecido

— o que foi, meu bem? — falo abrindo a porta

ele não responde nada, apenas me joga contra a parede e me beija, parecendo urgente, parecendo querer isso a horas.

pressionava sua cintura e ele me enforcava fraco, me fazendo gemer contra seus lábios.

inverto as posições, e Pedro, talvez por impulso, leva suas mãos até minha bunda, e pressiona pouco forte.

nossos pulmões começaram a implorar por ar e nos separamos.

— boa noite, primeiramente, né? — digo após sentir suas mãos se apertarem mais em minhas nádegas

ele não responde, apenas leva seus lábios a meu pescoço, distribuindo beijinhos.

começou a murmurar, parecendo angustiado, com — muita — dificuldade, tentando tirar sua camisa; o ajudo, e passo a mão por todo seu peitoral.

— você bêbado é bem safado, né? — falo e ele responde rindo

— sou, fico louco pra te ter, quando eu 'tô sóbrio eu só me seguro, mas... — ele faz uma pausa dramática — o álcool me solta.

— percebi. — respondo e rio, saindo do banheiro e me sento na cama — pê?

chamo e ele sai — cambaleando — do banheiro.

bato fraco duas vezes na minha perna, convidando-o para sentar-se em meu colo, e ele faz.

voltamos a nos beijar, mas dessa vez não de forma urgente, sim carinhosa.

tiro minha camisa e o moreno distribue beijinhos pelo meu pescoço e peitoral.

— cê gosta de torturar, né? já fez isso umas três vezes... — falo quando ele volta ao meu lado

sim, a resposta é essa.

voltei minha atenção a seus olhos, que brilhavam intensamente, e eu amo isso.

voltamos a nos beijar e sento nas pernas de Pedro, movimentando-me de forma suave.

o mais velho desce suas mãos ao zíper de minha calça, e eu subo meu quadril, facilitando para que ele retire-a; ponho meus braços envolta de seu pescoço.

o Palhares sussurra alguns palavrões enquanto tira minha calça, e sorri quando finalmente a retira.

faço o mesmo e levo meus lábios a seu pescoço, o selando enquanto movimento meu quadril de forma mais certeira agora.

nossos peitos subiam e desciam de forma frenética e suspiravamos pesado.

a cortina se movimenta um pouco e a luz do luar ilumina nossos corpos, e não consigo imaginar uma melhor visão do que a que estou tendo.

a série não tinha sido pausada a algumas horas, então estávamos no quarto episódio da segunda temporada, mas isso não é relevante, não agora.

o Tofani me tirou de forma delicada de seu colo, ficamos lado a lado e nos beijamos novamente; invade sua mão por minha cueca e começa seu trabalho.

estamos em um beijo intenso, e por mais que não consiga respirar direito por conta de seus movimentos certeiros e sua boca na minha, esse é o melhor cenário que poderia imaginar.

— hm... pe... — tento concluir, mas não consigo manter um raciocínio até o final.

aumenta sua velocidade com as mãos e eu por mais que tente conter, gemo alto.

meu esforço para fechar os olhos tinha sido em vão, seu olhar me queimava.

após finalizar aquilo, se deita em meu peito e respira fundo.

não lembro como, nem quando, mas havia dormido e acordei com Pedro enrolado em meus braços, deitado em mim.

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notinha:

aconteceu, aconteceu!!

denada, bejos!

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