Monster love, Contos Eróticos Para Garotas

Esqueleto / Morto Vivo

⚠️Esse é um Dark Romance que mistura terror com romance. Se não gosta de cenas mais pesadas, então não leia.

Tempo: presente

Protagonista: humana

Par romântico: Morto-vivo /morte

Estejam avisados e boa leitura.

Trilha sonora para acompanhar: Haunted, de Chris Grey.

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*S/n

Nunca esperei ver a morte

Nunca esperei...

Me apaixonar por ela.

Ela simplesmente veio.

Em forma de um monstro.

Sedutora forma!

Meu passado me assombrando.

Dos erros que cometi.

Eu sei, não sou santa.

Por isso te mereço.

Eu sei que nosso último adeus

Foi uma mentira.

Eu sei que nosso destino.

Está acorrentado.

Na vida, na morte.

Nada há de nos separar.

...

"Se eu pudesse voltar atrás, se eu pudesse..." Esses pensamentos rotineiramente se repetem em minha mente.

Tenho tantos arrependimentos, pois cometi tantos erros que nenhum perdão poderia purificar minha alma.

- Vem, S/n! Pare de ficar parada como estátua - Gritou Richard impaciente.

O restante da gangue pulava o portão do cemitério enquanto eu ficava paralisada com o que ele estava prestes a fazer.

Eu estava cansada daquela gangue, daquela vida, mas já tinha fama de delinquente. Era impossível escapar, era impossível mudar, então tudo o que eu podia fazer era tentar amenizar a situação.

- Pessoal, parem. Já está tarde... Deixem o Samuel descansar em paz - eu supliquei escalando o portão de ferro.

Richard, Castiel e Anderson, meu primo, nenhum deles me esperou. Nenhum deles seguer me escutou, como sempre, eu era a retardatária do grupo.

Arrastada para as travessuras de mal gosto só porque eu tinha algum conhecimento de medicina Eu não tinha muita escolha, nem mesmo gostava, porém se eu tentasse sair nem imaginaria as atrocidades que aconteceriam comigo.

Os três rapazes,amigos desde a infância, eram os valentões da faculdade, frequentemente atormentando os mais fracos. E a arrogância os seduziu, aumentando os seus delitos para furtos, roubos e depois... Morte.

"Samuel... Me desculpe. Eu deveria ter tentado fazer mais" eu me amaldiçoei internamente.

Samuel era um bom aluno, companheiro meu no curso de medicina, sempre queria ajudar a todos. Um garoto adorável e uma presa fácil para aquela gangue amaldiçoada.

Primeiro os musculosos começaram com piadas sem graça, depois partiram para empurrões e tapas que se repetiam cotidianamente.

Quanto tentei impedir levei uma surra igualmente e meu primo maldito disse que se eu não obedecesse seria expulsa de casa.

Eu estava à mercê deles... Sem meus pais, morando na casa dos tios e tentando ignorar as maldades que Anderson causava.

"Será que isso me exime da culpa?! Não... Samuel se matou por nossa causa, não há nada que possa ser feito para remediar isso" eu comecei a lacrimejar pensando no meu antigo amigo.