Tempo: moderno
Protagonista: humana
Par romântico: bicho papãoOi... Voltei depois de muito tempo e ainda não terminei as séries no qual estava trabalhando.
(• ▽ •;) Algum dia eu posto elas. Me desejem sorte para terminá-las haha.Enfim, espero que esse oneshot curto mate a saudades de vocês.
Boa leitura.__________________________________
*S/n
Eu sempre fui uma garota medrosa... Na infância tinha medo do escuro, medo de falhar na escola, medo de ser repreendida pelos meus pais.
Eu nunca estava à altura das expectativas deles e quando os adultos não brigavam entre si, descontavam sua raiva em mim.
Talvez isso que tenha me tornado uma pessoa tímida e instrospectiva, a qual tem dificuldades de fazer amigos e acabou sozinha.
— Que droga, que dia cansativo — eu resmunguei entrando na minha casa alugada.
Alguns anos atrás, quando atingi a maioridade, sai da casa dos meus parentes abusivos e fui morar sozinha enquanto trabalhava e fazia faculdade online.
Um dia minha vida iria melhorar, eu só precisava aguentar firme. Mas confesso... em várias noites eu chorava porque a vida muitas vezes é mais semelhante a um pesadelo do que a um sonho.
— Argh, meus pés doem tanto — eu deitei na cama assim que tirei os sapatos e resmunguei da dor de andar por várias quadras após ter perdido o ônibus.
"Aquelas idiotas... Me chamam para beber, mas nem oferecem uma carona" eu lembrei do evento que rolou após o expediente.
Tinhámos batido as metas de vendas graças ao meu esforço, então meus colegas me chamaram para beber em um bar badalado.
Eram bons profissionais da empresa, porém uns sem noção as vezes. A maioria excedeu seus limites com a bebida e voltou para casa de uber, quase vomitando ou desmaiando.
Já eu?! Eu observei as cenas calada, sem conseguir puxar muito assunto, bebi pouco e voltei para minha casa a pé, pois era mesquinha e determinada a economizar o máximo possível para comprar minha casa própria e sair do aluguel.
— Au au — um latido sutil apareceu ao meu lado e observei o cachorro de sombras sair debaixo da cama.
— Boa noite, Itzal. É bom te ver — eu fiz carinho no monstro que abanou o rabo tamanha felicidade.
Eu não sou tão diferente das outras pessoas, também tenho um "pet" do qual amo muito. O encontrei aos 10 anos quando me escondi debaixo da minha cama e descobri que o que deveria ser assustador na verdade era um bom amigo.
E assim o monstro correu pelo quarto e pegou um brinquedo caninho que eu tinha dado a ele semanas atrás. Entretanto o olhei triste sem conseguir mexer meu corpo.
— Desculpe, estou muito cansada hoje. Não sei se consigo brincar com você — eu murmurei abatida, pois não queria desanimar meu único amigo verdadeiro.
Então o monstro se aproximou novamente e se transmutou em um menino. As sombras se tornaram sólidas aos poucos e Itzal fez carinho no meu cabelo de maneira bem gentil.
"O bicho papão... Um monstro metamorfo que é bem carente" pensei observando aqueles doces olhos dourados.
— Obrigada Itzal. Você é um bom rapaz — eu elogiei e isso deu coragem para ele deitar ao meu lado.
O abracei sentindo aquela boa companhia e resolvi conversar, mesmo que raramente ele me respondesse com palavras.
— Itzal... Você ainda é um filhote não é? — Eu perguntei curiosa.
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Monster love, Contos Eróticos Para Garotas
De TodoUm compilado de histórias em que S/n se relaciona com seres mágicos, mitológicos ou feras. Após a leitura do "Avisos" e "Prólogo", fique a vontade para continuar em qualquer ordem, pois cada capítulo é um conto diferente. (*˘︶˘*).。*♡ Divi...