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Narrado por Jimin.
Na manhã do dia seguinte, recebi uma mensagem de um número desconhecido, mas sabia que se tratava do meu aluno problemático.
Tenho uma coisinha pra você, professor.
Logo abaixo da mensagem, tinha uma foto do cacete de Jungkook. A imagem começava com os pentelhos dele que se amontoavam e eram parcialmente espremidos pelo polegar, que segurava aquele caralho imenso com força. Era longo e a pele estava cobrindo boa parte da cabeça levemente roxa. Era bem veiúdo e na foto estava todo babado, pingando prégozo. Puta merda. Fiquei tão chocado que quase não notei que ele havia me mandado outra mensagem:
Ainda acha minúsculo, seu merdinha?
Não deveria, mas apenas aquela imagem explícita foi o suficiente para que eu fantasiasse o quanto uma noite com aquele homem seria maravilhosa. Tirei um momento para me imaginar chupando aquele mastro lindo e imponente, um instante ainda mais longo para o quanto devia ser bom sentilo dentro de mim, acabando com todas as minhas pregas numa estocada forte e profunda.
Porra. Eu não era de ferro. Ainda mais com uma pessoa tão atrevida e obstinada. Contudo, continuava sendo o professor dele. E Jeon ainda era o mesmo filho da puta de antes. Tudo isso me levou a responder:
Você não deveria me mandar esse tipo de imagem.
Quero deixar claro que não pedi por isso e nem concordo com esse tipo de conduta. Eu não conheço você e também não quero conhecê-lo.
Esse é o meu número pessoal e gostaria que não me mandasse mais mensagem.
Esforcei-me ao máximo para deixar claro que não compactuava com aquilo, pois ainda temia que aquele moleque estivesse tentando me foder e não no bom sentido. Talvez tudo não passasse de um plano maquiavélico de Jungkook para me expor e aquelas conversas poderiam lhe fornecer todas as provas contra mim. Se esse fosse mesmo o caso, eu não facilitaria. Podia ser inconsequente quando o assunto se tratava de sexo, entretanto, eu não era idiota.
E quando nasci, aquele desgraçado ainda não tinha nem saído das bolas do pai dele. Precisaria de muito, muito mais para me passar para trás. O meu celular vibrou com uma nova mensagem.
Quem ouve você falando assim, nem parece que nos conhecemos naquele aplicativo de paquera, quando você afirmou que queria que ser dominado por mim. Já se esqueceu de ter implorado pra eu te foder?
Simplesmente bloqueei o contato de jungkook, recusando-me a lhe fornecer provas de bandeja.
Infelizmente, aquela foto maldita ficou em minha mente. E, às vezes, eu me pegava entrando naquela conversa apenas para observar aquele caralho lindo outra vez. Que merda estava acontecendo comigo?
Na sala de aula as coisas não estavam melhores, pois sempre pegava jeon olhando na minha direção com um sorrisinho sacana nos lábios e, mesmo durante momentos silenciosos, conseguia ouvir a voz dele na minha cabeça, sussurrando palavrões excitantes.
Quando a aula terminava, sempre encontrava uma forma de sair rapidamente para não lhe dar tempo de ficar a sós comigo, pois sabia que ele cuspiria palavras de baixo calão e que isso infelizmente me excitaria.
Na época em que descobri que ele era meu aluno, praguejei e questionei o motivo do universo fazer uma merda dessas comigo. No entanto, agora eu compreendia que merecia tudo isso, que era apenas um carma enorme por eu ser um pervertido, que me excitava sendo insultado por um valentão.
— Eu já disse que não vou contar nada, porra. — A voz grave de Jeon fez com que eu desse um pulinho. Virei-me, ainda me recuperando daquele susto enorme. Ao notar a minha expressão, ele emendou: — Foi mal, não queria assustar você... — Logo após se desculpar, o homem marrento negou com um aceno de cabeça e completou: — Na verdade, foi mal o caralho... Você me bloqueou, seu arrombado.
— Eu não confio em você — deixei claro, assim que me recuperei do susto. — Pelo que eu sei, você pode estar nos gravando nesse exato momento.
Jungkook tirou o celular do bolso e, depois de desbloquear a tela, comprovou que não estava gravando nada. Contudo, para mim a parte mais engraçada de tudo isso, foi descobrir que a tela de bloqueio dele tratava-se de um Lulu da Pomerânia.
— Você fica agindo como machão e tem a imagem de um cachorrinho fofo de internet como tela de bloqueio? — debochei, não perdendo a oportunidade.
— É a foto do meu cachorro.
Isso não deixou a situação menos engraçada. Aquilo era um cachorro de madame. Ele mostrou a imagem novamente e observei o cachorrinho de cor caramelo. Era lindo e extremamente fofo, não se parecia em nada com o ogro do dono dele.
— A propósito, ele é uma graça... — Subi o meu olhar, para a expressão safada daquele cretino e afirmei: — Diferente de você, que é um escroto.
— Você ainda não me viu sendo escroto, professor. — Ah, não? Era quase como se não tivéssemos a mesma lembrança daquela noite.
— E também não faço a menor questão de ver — disse preparando-me para me afastar.
— Ah, mas isso eu acho difícil de acreditar — ele respondeu e deu um passo, deixando-nos próximos demais. — Eu tenho certeza de que você quer me ver sendo escroto, principalmente em cima de uma cama.
Revirei os meus olhos. Ele era tão convencido. — Nunca disseram não pra você? — Ele abriu a boca para responder, mas não permiti. — Eu gosto de homem, não de moleque fedendo a leite. Então pega a porra da sua chupeta e vaza da minha frente.
Dei as costas para ele e comecei a andar, mas Jeon me puxou e colou os nossos corpos ao me abraçar por trás. A sua barba por fazer roçou em meu pescoço e isso me deixou todo ouriçado, colocando-me numa espécie de transe.
— É justamente o oposto, seu merdinha — ele sussurrou ao pé do meu ouvido. — Eu é que vou te dar algo grande pra chupar... Talvez até um pouco de leite.
Foi uma delícia sentir aqueles braços enormes me segurando naquele abraço. O perfume dele me deixou inebriado, completamente sem rumo. E por muito pouco não concordei com toda a merda que ele estava me dizendo. Afastei-me e me virei para observar a expressão sacana daquele gostoso.
Deixei com que a minha mão pousasse naquele seu peito firme e esse toque foi o suficiente para acelerar o meu coração. Eu senti uma descarga elétrica correndo por todo o meu corpo e, por um momento, as minhas pernas amoleceram. Com os meus olhos fixos naquele cretino, finalmente respondi:
— Leite de jumento eu dispenso.
Não lhe dei mais nem mesmo um segundo do meu tempo, simplesmente caminhei em direção ao meu carro e deixei a universidade, juntamente com aquela perdição em forma de aluno.
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Fatal Trouble Act³: Jikook
FanfictionApós o fim de seu casamento, Jimin, um professor universitário, decide explorar sua bissexualidade. Em uma dessas aventuras, ele conhece Jungkook, um jovem irresistível e muito dominante. O que prometia ser uma noite excitante rapidamente se transfo...