Capitulo 12

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— Esse aqui é o Hoseok, o meu amigo e praticamente vizinho de porta — apresentei-os e eles se cumprimentaram com um aperto de mão, o que não era muito o estilo do meu amigo, mas acho que ele notou que o professor parecia receoso demais para um abraço. — E esse é o Jimin, o meu... As palavras evaporaram por um curto momento, pois eu genuinamente já não sabia o que Jimin era meu. Não éramos amigos e obviamente não usaria a sua profissão para me referir a ele. 

— É um prazer conhecê-lo — Hoseok comentou, tirando-me daquele climão. — Jungkook me disse que você nunca foi pra uma balada... Como assim? 

Jimin fez uma careta. 

— Acho que não faz muito o meu estilo... 

— Bom, só tem uma forma de descobrir — comentei e então apontei na direção da porta. Logo que passamos pela segurança, Hoseok avistou um conhecido e se afastou, dando-nos um pouco de espaço. Os olhos de jimin vieram na minha direção e analisaram bem o meu rosto, antes de ele questionar:

 — Isso aí no seu olho é maquiagem? 

— O quê? É claro que não... Eles sempre foram assim — brinquei fazendo-o rir. — Até parece que um cara como eu usaria maquiagem. 

— Se você tivesse ido dessa forma pra faculdade, eu não teria ficado com tanto medo sempre que você surgia na frente da minha mesa pra gritar comigo.

 Puxei-o para mais perto do meu corpo e Jimin ficou todo desconcertado, pois claramente não estava acostumado a ter outro homem tão próximo dele num local público. 

— Ah, mas você adora quando eu grito com você... Fica até de pau duro... — sussurrei e então avancei para um beijo. 

Não o deixei fugir de mim, tomando aqueles lábios macios e explorando-o com a minha língua. Quando nossos rostos se afastaram, notei que ele olhou para os lados, como se estivesse com medo. 

— Está tudo bem... — Tornei a nos aproximar e então sussurrei: — Aqui ninguém se importa.

Era o lado bom de estarmos cercados por pessoas da nossa comunidade, ninguém enxergava nada demais naquela demonstração de afeto. Ninguém parava o que estava fazendo para nos observar, tampouco consideravam aquilo algo incomum. Naquele ambiente, um beijo não passava disso. Um simples beijo. Peguei a mão dele e entrelacei os nossos dedos, tentando deixá-lo mais confortável e seguro.

 — Nessa balada só tem uma única regrinha, amor — comentei enquanto caminhamos na direção do bar. — Nunca aceite nada de ninguém, mesmo que digam que só tem álcool... Você só vai beber do meu ou do seu copo. Estamos entendidos? 

Ele assentiu, mostrando-me que havia compreendido. Pedi uma cerveja e Jimin pegou uma caipirinha de limão. Ao notar que ele tinha a intenção de se sentar numa das mesas que ficavam próximas do bar, neguei com um aceno de cabeça e lhe disse: 

— Negativo, gatinho... Nós vamos lá pra pista de dança. Ele fez uma careta.

 — Por favor, não faz isso comigo. 

Dei um tapinha naquela bundona e respondi:

 — Anda logo e sem reclamar. 

Arrastei Jimin para a pista de dança. Como ele ficou todo envergonhado, abracei-o por trás com um dos meus braços. Mexi nossos corpos devagarzinho, enquanto ria ao notar que ele estava tremendo no que devia ser uma mistura de medo e desconcerto. Sabia que isso era algo comum, devido ao fato de ele ter se assumido há muito pouco tempo. Quatro anos podia parecer muita coisa para algumas pessoas, mas não era nada para alguém que passou mais de 15 se reprimindo, odiando-se por cada mínimo trejeito que pudesse ser interpretado como um sinal de que ele não era hétero. 

Fatal Trouble Act³: JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora