Capitulo 05

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Narrado por Jimin.


Ignorar a presença de Jeon estava se tornando cada vez mais complicado. O filho da puta realmente honrava o seu primeiro nome, pois parecia a porcaria de um deus solar, iluminando tudo por onde passava. Um simples sorrisinho sacana dele já era capaz de me aquecer, queimando completamente o meu rosto. Teve uma vez em que estava caminhando pelo corredor e, ao passar por mim, o desgraçado assobiou. — Que delícia, hein? Rebola mais, professor — ele sussurrou e isso me deixou petrificado, fez também com que eu parasse de andar e que olhasse para os lados, certificando-me de que outro aluno não estava por perto.

 Será que eu andava rebolando mesmo? Odiei ainda mais esse cretino por me colocar essa dúvida maldita, deixando-me paranoico até mesmo pela forma como me movimentava pelos

corredores da universidade. Às vezes, ele me flagrava olhando em sua direção e então me dava uma piscada, que era sempre seguida de um sorriso indecente e isso já era o suficiente para me deixar morto de vergonha. O meu rosto queimava e meu olhar fugia, indo para o outro canto da sala de aula. Droga. Parecia que estava experienciando o meu próprio inferno astral. 

Teve uma ocasião em que cheguei atrasado e estava bastante apertado, com muita vontade de usar o banheiro. Costumava sempre utilizar um reservado apenas para os professores, mas não podia perder ainda mais tempo andando dois blocos. Fui para o banheiro masculino que ficava perto da recepção e ele estava completamente vazio. Caminhei até um dos mictórios e me aliviei. 

Quando estava quase terminando, notei que a porta se abriu, mas ignorei completamente, como sempre fazia quando estava no banheiro. Ouvi passos aproximando-se de mim e o cara escolheu justamente o mictório que ficava ao lado do meu. Eu detestava isso. Todos estavam livres e o filho da puta pegava logo o que estava ao meu lado? Existia uma regra não dita entre homens para a utilização do banheiro público: você sempre pulava um mictório.

 Tentei ignorar, mas o perfume inconfundível daquele homem chamou a minha atenção no mesmo segundo e isso me deixou apavorado. Não. Não. Não. Meus olhos me traíram e foram para o lado, observando um cacete enorme, com aquela cabeça levemente roxa. Os pentelhos na base eram idênticos aos daquela foto que havia recebido. Se não fosse o perfume, teria reconhecido o desgraçado através de seu caralho grande.

 — Você está manjando o meu pau, seu pervertido? — a voz grossa de Jeon soou e fez com que as minhas pernas ficassem bambas. Ele esticou o pescoço para o lado e, ainda com aquele sorrisinho cafajeste, comentou enquanto olhava fixamente para o meu pau: — Até que não é tão pequeno quanto eu imaginava, mas com certeza é menor que o seu ego. Tão pequeno. 

O meu pau não era nada pequeno! Tinha dezessete centímetros, bem maior do que a média. Depois de finalizar, dei uma balançada e coloquei o meu pau dentro da minha cueca. Respirei fundo e então fechei o botão da minha calça, ansioso para sair daquele banheiro. Infelizmente, não consegui fazer isso antes de olhar uma vez mais para aquele cacete imponente. Que droga tinha de errado comigo? Ao notar o meu olhar indiscreto, o tatuado comentou:

 — Já que está tão interessado assim no meu caralho, vou deixar você dar uma lambida... Pra deixá-lo limpinho antes de eu colocá-lo de volta na minha cueca. — Meu rosto queimou de ódio. Desgraçado nojento. 

— Como se eu fosse encostar a minha língua nessa coisa sebosa — rebati e então encontrei forças para me afastar, caminhando na direção da pia. — Sei que não aparenta, mas não sou mais tão jovem assim e saúde custa caro hoje em dia... E nem imagino as doenças que contrairia tocando nessa coisa nojenta. — Admitia que havia sido uma piada pesada. Mas Jeon merecia cada palavra. 

— Você não me engana, seu merdinha... — O Tatuado finalizou no mictório e também se aproximou da pia, parando bem ao meu lado para lavar as suas mãos. Observei aqueles seus braços tatuados e a nossa proximidade fazia com que eu me sentisse muito impotente, de uma forma que me irritava. — Aposto que essa sua bundinha vive cheia de leite. 

Isso me fez rir. Era grotesco, mas levei como um elogio. No fundo, queria ser esse homem promiscuo e rodado que Jeon pensava que eu era, tinha certeza de que seria mais divertido do que passar os fins de semana no meu sofá, jogando palavras cruzadas.

 — Você é obcecado por mim, não é? — indaguei olhando bem para aquela sua expressão safada. Esforcei-me para passar a impressão de que ele não me intimidava. — Mandou foto do seu pau, fica me perseguindo pelos quatro cantos da faculdade e tenho certeza de que sonha comigo também.

 — Você está se superestimando um pouquinho — ele respondeu e riu, esticando aqueles lábios convidativos. — Não vou dizer que não te comeria, mas também não é como se eu pensasse muito em você... — Ele riu e balançou a cabeça. — É tipo puta, se está na sua frente você fode... Mas ninguém perde muito tempo pensando nelas.

 Sempre que ele se sentia minimamente ameaçado, começava a cuspir aquelas palavras de baixo-calão, claramente na intenção de me constranger e, dessa forma, vencer uma discussão que estava perdendo. 

— Pois eu acho que você pensa, Jungkook... E esse é o motivo de continuar com essas cantadas ruins, com os olhares e essa perseguição estúpida — tornei a provocá-lo, olhando bem para aquela sua expressão de canalha. — Talvez isso funcione com os outros caras, mas saiba que comigo só desperta ainda mais nojo de você. 

— Então por que o seu pau está duro, professor? — ele questionou e, no mesmo instante, levei meus olhos para a minha calça e notei que ele não estava mentindo, que realmente havia uma ereção. — Será que é porque você gosta de cantadas ruins e caras nojentos? 

Fiquei em silêncio, corroído pela vergonha. Não sabia nem mesmo o que responder, como me justificar daquilo.

— Quando decidir parar de fingir, desbloqueia o meu contato e manda uma mensagem — ele tornou a rir, com aqueles olhos cinzentos me engolindo. — Vou adorar meter o meu pau seboso no seu rabo.

 A risada dele foi o suficiente para me acordar e fazer com que eu deixasse aquele banheiro de forma apressada.

Fatal Trouble Act³: JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora