IRIS | Catherine Swan nasceu e cresceu na cidade de Forks junto com seu pai. Sempre foi apenas eles dois contra o mundo, mesmo que Cat ainda tivesse uma meia-irmã mais nova, Bella, que vivia com sua mãe em Phoenix. Era difícil das duas realmente con...
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O LOIRO AVALIOU PRIMEIRO CAT, SEU SORRISO SE alargando quando percebeu que, além de humana, ela era a mesma garota que havia gritado com Bella no show que haviam feito para ele.
No segundo em que James foi na direção delas, Cat agarrou a mão de Bella e a apertou. Ele passou por elas para colocar o controle ao lado do vídeo, sendo acompanhado cuidadosamente pelas duas humanas.
— Desculpe por isso, Bella, mas não é melhor que sua mãe realmente não tenha que se envolver? — A voz dele era cortês e gentil.
— Sim — respondeu Bella, sua voz saturada de alívio. Cat a olhou horrorizada.
Claro, ela estava feliz por Rene estar bem. Mas não fazia o menor sentido se sentir aliviada naquele momento. As duas estavam diante de um vampiro maluco.
— Não parece com raiva por eu tê-la enganado, diferente de quem estou supondo ser sua irmã — James olhou para Cat novamente. — Qual é o seu nome mesmo?
— Não. — Bella conseguiu dizer. — Não estou com raiva. E... o nome dela é Catherine.
Cat queria muito colar uma fita na boca de Bella, porque aquilo não podia ser real. Já não bastava ela ter deixado Bella a arrastar para aquela confusão — que obviamente era uma armadilha —, agora precisa ouvi-la dizer seu nome ao homicida.
— Que estranho. Você está mesmo falando sério. — Seus olhos escuros avaliaram Bella com interesse. As íris eram quase pretas, só com um toque de rubi nas bordas. A sede.
— Vou admitir que vocês, humanos, esse bando esquisito, podem ser bem interessantes. Acho que entendo o que atrai em observar vocês. É incrível... Alguns parecem não ter nenhum senso de egoísmo.
Cat agarrou mais firme a mão da irmã.
— Você já não foi humano uma vez? — perguntou ela, sua voz baixa, mas surpreendentemente calma. Suas emoções estavam uma bagunça dentro de si, mas ela ainda conseguiu soar calma e pacífica.
— É, mas não gosto de pensar nessa época — James quase rosnou. Ele estava parado a pouca distância delas, os braços cruzados, olhando para as duas Swan com curiosidade. Não havia ameaça em seu rosto nem em sua atitude. — Imagino que vá me dizer que seu namorado a vingará, não é? — perguntou ele, com esperança, olhando para Bella desta vez.
— Não, acho que não. Pelo menos eu lhe pedi para não fazer isso.
— E qual foi a resposta dele?
— Não sei. — a cada palavra que Bella dizia, Cat sentia que iria sufocar. — Eu lhe deixei uma carta.
— Mas que romântico, uma última carta. E acha que ele vai honrá-la? — Sua voz agora era um pouco mais dura, uma sugestão de sarcasmo desfigurando o tom educado.
— Espero que sim.
— Hmmm. Bem, nossas esperanças então diferem. Veja bem, tudo isso foi meio fácil demais, rápido demais. Para ser franco, estou decepcionado. Esperava um desafio muito maior. E, afinal, só precisei de um pouco de sorte. — Ela piscou para Cat. — Eu pedi para que viesse sozinha, mas estou feliz que trouxe sua irmã. Acho que vou ter uma sobremesa, afinal das contas.
