22- Natal

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11:45 PM

— Maya, por que está tão quieta? Você não é assim. Perguntou Luane.

— Apenas vivendo. Digo.

Ela preocupada apenas continuou conversando com Jessy e Beatriz.

— Coloca um sorriso nesse rosto princesa, daqui uns minutos e Natal. Nickolas sussurra.

— Como ficar feliz? Tem uma puta aqui. Falei um pouco mais alto do que devia.

Beatriz parou de conversar e se virou olhando seriamente para mim.

— Quem você chamou de puta? Perguntou Beatriz.

— Porque eu deveria falar? Não te devo satisfação. Sorrio.

— Cansei de ser gentil com você garota, é por causa do Nickolas? Eu e Nickolas somos amigos bem próximos, se não gostou, vai embora. Ela se apoia na mesa.

Bebo um gole de vinho enquanto eu a olho de cima a baixo.

— Fica de malícia, indiretinha pro macho dos outros, uma coisa que toda puta faria. Digo calmamente.

Nickolas sorriu para mim depois do que me atrevi a falar.

— Não é minha culpa se ele me prefere do que você. Ela riu.

— Ah será? Digo e puxo Nickolas para perto colando nossos corpos sentindo aquele calor entre nós.

Botei minha mão atrás da nuca dele e o beijei.

Soltei um gemido baixo.

Com os olhos fechados eu ainda escutava os suspiros de Beatriz.

Nesse momento eu tenho certeza que ela vai explodir de raiva.

E o que eu mais quero…

Ambos ofegantes, faltava ar no meu pulmão eu apenas ignorava e continuava.

Depois de uns minutos voltamos para a realidade e que jessy e Luane tava ali.

Nickolas me puxou pela cintura e me deu um selinho.

Beatriz me olhou de cima a baixo entre suspiros e se retirou.

Sorrio para Luane e Jessy que estão rindo do acontecido.

Peguei meu telefone na minha bolsa.

11:59 PM

— Falta um minuto para o Natal?! Perguntou Nickolas olhando fixo para meu celular.

— Sim, o tempo está passando rápido. Digo.

Vejo o garçom com os drinks.

Ele colocou sobre a mesa e me encara com um sorriso largo.

— Vão querer mais alguma coisa? Perguntou.

— Por enquanto não. Nickolas disse.

O sorriso do garçom desaparece quando vê que Nickolas demonstra irritação.

Ele logo se retira.

— Não precisava deixar o rapaz assim. Sussurro.

— Não sei do que está falando. Disse.

Reviro os olhos.

— Claro que sabe, você não sabe disfarçar. Digo rindo. — O coitado foi embora tremendo.

Ele arqueia as sobrancelhas.

— Coitado? Ata, fica lá com ele então. Bufou.

— Vou mesmo. Digo e me levanto.

Nickolas se levanta e me empurra brutalmente para cadeira novamente.

— Vai ficar quietinha aqui, pode ter certeza que da próxima você não vai sentar só na cadeira. Sua voz saiu baixa e rouca.

Engulo em seco com suas mãos me prendendo na cadeira.

— Já pode me soltar? Perguntei olhando fixos para seus olhos negros que me lembra a escuridão.

Ele me soltou e arrumou a postura na cadeira sem ter contato visual comigo.

Isso deixou ele tão bravo?

E tão fofo ele com ciúmes mas tenho medo do que ele pode fazer.

Ele provavelmente não faria nada grave comigo, ele é louco por mim, uma obsessão doentia.

Brindamos e passamos ali horas curtindo.

Luane me ofereceu um copo com caipirinha.

Peguei e tomei de uma vez sem menos esperar.

Sinto o líquido queimando pela minha garganta.

— Ei toma devagar. Diz Nickolas.

Ele acariciou meu rosto.

— Deixa ela curtir. Luane diz.

Sorrio para Nickolas que parecia preocupado comigo.

Ficamos ali por um bom tempo conversando e bebendo.

...

2:35 AM

Eu não estava mais aguentando ficar em pé, meu corpo estava mole e minha cabeça girando.

Tudo estava embaçado.

E Beatriz havia ido embora mesmo?

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