21- Véspera do Natal.

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Maya apresenta:

Estou na saída da escola junto com Luane e Jessy.

— Meninas, vamos para minha casa se arrumar pro natal? Perguntou Jessy.

— Claro, não vejo problema, é bom que sua casa esteja perto da praia. Digo atentamente para meu celular.

— Hmm, o que é tão interessante no seu celular, Maya? Luane diz em um tom confuso.

— Nada importante. Digo.

Ela riu e pegou meu celular rapidamente. Tentei recuperar meu telefone, mas Jessy está me impedindo.

Luane arqueia as sobrancelhas ao olhar para meu celular e surge um sorriso em sua face.

— Por que tantas fotos do Nickolas Maya? Luane riu.

Não tive resposta para sua pergunta, então me calei apenas a observando enquanto entrava em tudo do meu celular.

Essa puta me paga.

Até que vejo Nickolas se aproximando e logo entrei em desespero, pois Luane ainda estava com meu telefone.

— O que é tão engraçado? Só escuto risadinhas vindo daqui. Ele diz calmamente nos olhos fixos em mim.

— Então, você tem que ver isso. Luane rindo e virou a tela do celular para Nickolas.

Vagabunda…

Nickolas mudou sua expressão surpreso.

Ele riu enquanto arrastava seu dedo pela tela do meu celular. Me soltei dos braços de Jessy e peguei o celular bruscamente da mão de Nickolas.

— Eu não permiti tocar no meu celular, é crime invadir a privacidade dos outros. Aumentei meu tom de voz.

— Ah é? Sabia que é invasão de privacidade quando se trata de ter fotos minhas no seu celular. Falou sarcástico.

— Porra Nickolas me deixa, me esquece, você vive me perseguindo.— Não temos nada e nunca teremos. Minha voz falha.

Sua face fecha, ele suspira e se retira.

Minha cabeça estava com uma dor insuportável então decidi não ir mais para a casa de Jessyca e que eu me arrumaria em casa mesmo.

— Desculpa meninas, eu me arrumo em casa. Vejo vocês no Natal. Me despeço delas e sigo para a direção da minha rua.


Cheguei em casa com a consciência um pouco pesada.

Será que eu deixei Nickolas magoado?

Acho que falei demais… Espero que ele me perdoe.

Minha cabeça estava latejando, estava me matando, era como uma facada na barriga.

Andei até meu quarto e joguei minha mochila do lado da cama.

Fui ao banheiro e olhei por alguns segundos no espelho.

Tirei peça por peça e fiquei completamente nua.

A água fria batendo contra meu corpo me fazendo arrepiar. Deslizo o sabonete por todo meu corpo até meus cachos.

A água gelada me faz sentir tão bem e melhor que qualquer remédio.

Terminei meu banho e me seco com a toalha branca que Nickolas havia deixado aqui.

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