De São Paulo para o Rio de Janeiro, Jimin se encontra em um avião pronto para vivenciar e saber oque era a vida, o jovem Park estava a tentar construir sua vida em meio aos devaneios e desafios, para poder amostra aos pais que poderia ser uma pessoa...
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Boa leitura 📚!
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Aeroporto Internacional de Guarulhos/São Paulo | 09:46 da manhã - 28/03/24
Jimin
Sabe, eu nunca fui muito afim de viver com meus pais, desde novo sempre senti vontade de sair de casa, por algum motivo desconhecido, sempre fui tratado muito mal e numa casa cheia de problemas, problemas esses que misturava meu pai e meu avô.
Morava em São Paulo com meus pais, e em breve seria herdeiro de toda a herança empresarial deles, só que nem tudo sai como o planejado.
Principalmente quando se é o filho único, o príncipe da família, pelo fato de ser o único filho de minha mãe, sempre fui muito mimado, ganhava tudo de bom e do melhor, a hora que eu queria e quando me batia vontade, porém com o tempo que fui crescendo, percebi que não era tão bom assim.
Eu tinha tudo, tudo que uma criança gostaria, e depois passei a não querer nada deles, só pelo fato de ver meus coleguinhas de escola, a maioria não tinha brinquedo, oque me deixava triste, enquanto eu tinha tudo, outros não tinham nada.
Meus pais sempre falaram pra mim nunca emprestar nada pra ninguém, pois palavras deles, iriam destruir tudo, e seria culpa minha.
E agora mais velho, com idade o suficiente pra entender das coisas, estava me preparando para tirar meus pés daquele lugar, e viver minha própria vida, depois de uma discussão com meus pais sobre oque eu queria fazer, percebi o quanto eles eram soberbos e injustos, e por eu não aceitar esses tipos de atitudes optei por sair da casa deles e ir pro rio.
Um dos lugares mais lindos que eu gostaria de conhecer.
— você vai mesmo ir embora daqui? — falava Jisso, minha melhor amiga, essa que havia me acompanhado até o aeroporto.
— sim minha amiga, eu não posso viver as custas dos meus pais, sendo assim, era pra mim ser um péssimo filho e amigo, concorda? — falo pondo um de seus fios soltos de cabelo atrás da orelha, olhando em seus olhos negros, esses que estavam banhados de lágrimas.
Quem olhasse de fora acharia facilmente que éramos namorados.
— você não pode me deixar! Me leva junto!! — Jisso e suas graças.
— Soso, deixa eu te falar, em breve eu voltarei para te buscar, e te levar embora comigo, mais você terá de espera até completar seus 18 anos. — detalhe limportante, Jisso era bem mais nova que eu, eu tinha 21 ela tinha 17.
