_1_Mãe solteirO

183 17 0
                                    


— Não, eu não vou! - exclamo apertando o celular na mão enquanto seguro gejo no colo.

— Caralho! O problema é de vocês, deixaram a porra do sukuna tomar conta desse projeto, aquele filho da mãe narcisista! - quase grito enquanto nobara continua a querer fazer minha cabeça do outro lado do telefone, mas desligo o mesmo antes que ela pronuncie outra palavra.

Eu estava exausto disso, ter que trabalhar como secretário do tsukuna, que só pensa em ordenar ordenar quando no final quem faz a porra do trabalho é eu e yuta.

Trabalho nessa empresa administrativa a alguns meses, sempre é fácil de conseguir pegar fácil o trampo, porém desde a chegada do tsu, as coisas ficaram mais difíceis, como por exemplo, quando estávamos prestes a fazer a apresentação na reunião, ele dormiu durante a reunião inteira, não levou a sério, na verdade não leva NADA a sério.

No momento eu estava grávido ainda, porém assim que dei a luz as coisas ficaram mais complicadas, como ter que chegar em casa bem cedo, até por que nunca confiei em babás, a última tentou sequestrar minha filha mas por sorte a achei e decapitei a vadia, liguei para alguns amigos meus, toji se dispôs a cuidar dela, eu confio nele.

Meus familiares pensaram que eu iria pegar uma depressão após o parto, até por que não sei quem é o pai, e prefiro não lembrar do dia em que aquele desgraçado me engravidou, se não fosse aqueles olhos azuis tão brilhantes e seus feromônios que me deixaram fraco na hora, nesses momentos me amaldiçoo por ser um ômega, porém eu olho pra rosto da minha bebê e vejo o quão ela é linda e saudável.

— Né gejo! - esfrego meu nariz no dela dando-lhe um beijo na testa, seus cabelos são brancos, porém seus olhos são azuis...como o do pai, puxou mais esse maldito doque eu, mas não importa, amo minha filha.

A mesma ri abrindo aquela boquinha com dentes que estão prestes a crescer, suas bochechas ficam rosadas quando ela esta sorrindo.

Caminho com ela no colo até o quarto e entro a deixando em cima da cama, para que enfim eu possa trocar de roupa, seus dedinhos arranham o tecido e ela me olha com aquela carinha de distraída.

— Daqui a pouco vamos ao supermercado~~ - faço voz fofa chamando sua atenção que logo bate palmas animada, não vejo a hora de ela pronunciar sua primeira palavra.

Após terminar de me trocar para uma calça moletom e uma camisa colado jogando uma jaqueta por cima, fui em direção a ela tirando suas roupas, para deixar ela impecável.

A mesma se mexia chupando o dedão enquanto eu a vestia com uma vestido branco e detalhes azuis, e por fim seus sapatinhos azuis com detalhe branco, minha verdadeira anjinha.

Beijei sua testa antes de a levantar e passar um creme leve nos seus braços e pernas, estava cheirosa minha bb.

A peguei no colo e a mesma abraçou meu pescoço, peguei a bolsa com as coisas dela e enfim sai do quarto.

Gejo dorme no mesmo quarto que eu, caso alguma coisa aconteça ela esta no berço perto da minha cama, protejo minha filha com unhas e dentes.

Após pegar as chaves do carro, me direcionei até a porta e por fim pude ver o clima de verão, ensolarado e calmo.

Abri a garagem e logo entrei dentro do carro a colocando no assento para bebês, dei a partida após dar chupeta pra ela.

   Break Time. 

Estacionei o carro e então fomos em direção ao supermercado que estava lotado pelo visto, peguei o carrinho e deixe ela sentar de frente pra mim enquanto chupava sua chupeta tranquilamente.

Andamos pelas prateleiras pegando oque faltava em casa, como ovos, leite,  carne, mingau etc..

Eu tenho dinheiro suficiente para sustentar minha filha e minha casa, pois economizei assim que descobri que estava grávido, pelo menos meu salário compensa isso, a dou tudo do bom e do melhor e nada falta em casa, só o pai dela.

Peguei os itens de limpeza e então fui para o caixa, todas as atendentes estavam cuidando de filas gigantes, então fui obrigado a pega uma mediana, a minha frente tinha um homem alto de cabelos brancos, porém estava de costa e não vi seu rosto, ele parecia mexer no celular, e outros dois que pareciam seus seguranças ou sei la, não dei muita atenção pra isso e fiquei esperando enquanto brincava  com gejo.

A mesma segurava meu dedo com sua mãozinha, balançava ao mesmo tempo que dava aquela risada manhosa, meu deus minha filha é muito fofa.

Um dos seguranças do homem se virou e olhou para nós, dando um sorriso gentil então se aproximou.

— É sua filha? - ele pergunta.

— Sim, é sim.- respondo ainda brincando com ela e ele sorri.

— Eu também tenho uma filha sabe, ela puxou muito a mãe e você? Puxou a mãe ou você? ..- ele questiona, por mais que parecesse meio estranho aquelas perguntas repentinas, eu queria matar o tempo puxando assunto.

— Oh, não, eu que dei a luz mesmo, sou ômega.- digo e ele assente compreendendo, nesse momento o outro segurança olha pra nós, porém sua expressão era mais fria que e a do que conversava comigo.

— Bela criança.- diz ele dando um leve sorriso.

— Você é pai solteiro? - o outro pergunta com o sorriso gentil de antes.

— Sou.- digo e ele balança a cabeça em entendimento.

— Pode me chamar de Taru, qual seu nome? - ele pergunta.

— prazer taru, me chamo geto.- respondo sua pergunta voltando a atenção a gejo.

O assunto encerrou ali, a fila foi diminuindo até chegar nossa vez.

O homem pagou as compras no cartão, carregou a sacola enquanto os seguranças o acompanhavam.

— Foi bom conhecer você, sua filha é muito bela igual a você.- taru disse e o outro confirmou com a cabeça.

Eles e o homem saíram do supermercado e então finalizei minhas compras no cartão, peguei uma sacola que por sinal estava bem pesada, e ainda faltava mais sacolas porém gejo estava em meus braços.

— Moça eu poss- no momento em que pediria ajuda a mulher do caixa Taru e seu outro companheiro voltaram.

— Vamos te ajudar! - os mesmos pegaram as sacolas e levaram para fora até o estacionamento, enquanto eu ia atrás com gejo.

— Meu carro é logo aquele.- apontei e eles se direcionaram até lá cliquei no botão da chave e o porta malas se abriu para que eles botassem as compras.

— Muito obrigado mesmo! - agradeço curvando e eles fazem o mesmo.

— Não precisa agradecer, sei que é difícil fazer essas coisas com a filha no colo.- disse ele enquanto eu ria baixinho.

— É, obrigado.- agradeço novamente, o homem que estava com eles logo caminha em nossa direção, ele é realmente alto e forte, mas estava usando óculos escuros.

— Oque estão fazendo? Tenho uma reunião importante, vamos! - ele exclama e os mesmos acenam.

Por mais que ele estivesse de óculos eu podia sentir seu olhar em mim, parecia me analizar, ele manda os mesmos irem pro carro e vem até mim.

Pensei que iria dizer algo mas apenas deu as costas e se foi, fiz o mesmo e entrei no carro com gejo.

Que cara estranho.

___Continua•

Uiui🙂sorry pelos erros👉🙏
Vou revisar.

O Geto Virou Mamãe (Gojo+Geto)Onde histórias criam vida. Descubra agora