_7_Gejo

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Geto.

Eu não conseguia conter a raiva dentro de mim, já faz dois dias que estou longe da minha filha, mas hoje eu vou matar aquele desgraçado de cabelos brancos.

Eu já estava preparando e treinando uns golpes pra quanto estivermos de cara, eu vou quebrar a cara daquele filho da puta. Dei o meu melhor soco, que quebrou o muro perto de casa, yuta devia ter escutado o barulho dos tijolos e caminhou até mim, já estava melhor, porém andando devagar e levemente mancando.

Ele parou ao meu lado enquanto eu limpava as mãos na roupa. Cruza os braços e diz
- Deixa nem eu dormi caralho. - pensei que estivesse brabo mas logo sorriu com meu ato.

- São 8:00 da manhã, preguiçoso.- tentei ser o mais natural mas acabei deixando a raiva esvair.
- Calma aí geto, deixa de ser passiva agressiva.- ele ri e fecho a cara.

- Não é você que está a dois dias longe da sua filha, SABENDO QUE ELA ESTÁ NAS MÃOS DE UM FILHO DA PUTA!- soco outra parte do muro e yuta continua com expressão neutra.

- Realmente, até por que o meu bebê te aqui - ele passa a mão na barriga e o olho confuso.

- Doque você está falando..? - pergunto e ele baixa a cabeça.

- Nada demais.- ele se vira e entra dentro da minha casa e logo vou atrás.

- Como assim "nada"? - questiono assim que fecho a porta e ele senta no sofá suspirando.

- Esquece! - ele exclama e nesse momento a campainha toca.

Caminho até a porta e vejo toge que me encarava dando um sorriso largo.

- Oiee! - ele já vai entrando com aquele jeito ousado dele.

- Safada~ - yuta diz e toge sorri o abraçando antes de sentar no sofá.

- Mana eu já sei dos babados, pode contar comigo que nós quebra a cara do meu irmão.- o olho confuso.

- Doque você tá falando? Que irmão? - questiono.

- O Gojo, quem mais? - continuo sem entender.

- Quem é Gojo?.- cruzo os braços curioso e desconfiado.

- Gojo! Oque está com sua filha! Meu irmão dãh - arregalo os olhos incrédulo.

- Aquele desgraçado é seu irmão? - ele assente.

- ONDE ELE MORA? - ele pega o celular.

- Fica meio longe daqui, mas se nós for de carro estaremos lá em 30 ou 40 minutos.- explica com gestos e cerro os punhos.

Haha, gojo"... Você tá fudido.

___

Depois uma longa viagem, paramos na frente de uma mansão, sai do carro rapidamente e yuta logo atrás, toge que estava dirigindo, desligou o carro e saiu também.

Ele nos guiou pelos portões da mansão e logo estava perto da porta, a campainha estava quase pra esfarelar de tanto que cliquei.

Assim que a porta se abriu, a cara daquele cretino já foi recebendo uma surra de mim, pulei em cima dele o enforcando.
- CADÊ A GEJO?! FALA DESGRAÇADO! - soquei a cara dele e o mesmo apenas deixava.

- Fala logo maninho.- toge se pronuncia bocejando.

Gojo me empurra e se levanta batendo as mãos na roupa parecendo tirar poeira.

- Gejo é minha filha, e se você quiser ver ela, more comigo.- o olhei com a cara mais feia do planeta com a sua ousadia de sugerir algo estúpido.

-Hahahah! Tá tirando com a minha cara né? Morar com você? Você?! - dou uma risada irônica.

- Não vejo problema nisso, será bom para gejo ter seus pais unidos cuidando dela.- faz gesto com aquela expressão convencida.

- Não teste minha paciência.- ameaço.

- Você já chegou com ela testada.- ele faz piada. Cretino.

- Devolve logo a criança porra!.- yuta se pronuncia e gojo balança a cabeça em negação. No momento em que iria desferir mais socos na cara dele, vejo gejo engatinhando para fora de quarto, ela observa a situação confusa e o deixo de lado a pegando no colo.

- Meu amor, minha vida..- impossível evitar tanta melancólia ao ver minha bebê sorrindo e tocando meu nariz.

Ignorei a todos e fiquei brincando com a mesma que de distraia com meus dedos os agarrando com suas mãozinhas pequenas, toge se aproxima.

- Caralho, a cara do gojo! Que linda!! - ele bate palmas e logo para ao ver minha expressão nada agradável.

Fico ainda distraído com gejo que mal percebo yuta se retirar parecendo ocupado em uma ligação repentina, apenas se foi sem se despedir.

- Me deixe segura-la um pouco, vão conversar a sós.- toge sugere e hesito por um momento, mas sei que isso tem de terminar logo de uma vez, a beijo gejo antes de entregá-la a toge.

Gojo caminha até o jardim e vou atrás.

- Onde esteve esse tempo todo?.- não deixo o silêncio tomar conta e ele logo se vira para mim pensativo, com certeza pensando em qualquer mentira inventar.

- Acho que não lhe devo satisfação disso, afinal foi você quem rasgou a camisinha naquela noite, apenas uma prostituta para me satisfazer.- contrai o maxilar tentando controlar a fúria que estava fervilhando.

- Já disse que não sou uma prostituta! Foi levado ao instinto do meu cio, naquela época eu ainda iria fazer dezoito anos, não tinha total consciência das consequências.- ele levanta a sobrancelha brevemente e então suspira.

- E sua falta de consciência o levou a tal gravidez indesejada? Anos se passaram e você resolveu jogar a culpa toda em mim, desejando nunca me ver novamente, mas veja, estou bem aqui, e não sairei do lado de gejo.- é persistente e determinado.
- Você pode entender como quiser, mas assim que a vi no supermercado, eu tinha certeza que tínhamos semelhanças e isso só se confirmou quando eu vi você a embalando nós braços, não me trata como um monstro, pois amo gejo, e nunca pensei sentir esse amor paternal até por que NUNCA se passou em minha cabeça a ideia de ter um filho.- por mais que eu não quisesse admitir, pude notar a sinceridade em cada palavra citada.

Talvez ele esteja certo, porém ter que cuidar de uma criança sozinho sem ninguém me deixou abalado, eu queria que seu pai estivesse ali.

- Geto, pense no que te digo, nunca farei mal a nenhuma das duas, apenas me deixe dar o carinho a minha filha, no qual não pude oferecer durante esses anos.- ele se aproximou e recuo.

- Sei que sou culpado na metade dessa história, mas não posso simplesmente aceitar sua chegada tão repentinamente, assim como demorei para aceitar sua ausência, aquele bilhete que deixou pra mim no dia seguinte daquela noite, me machucou,
entenda que como mãe de gejo é difícil olhar pra você e dizer "vamos ser uma família feliz" Não!...- pauso suspirando antes de prosseguir para ao mesmo que escuta atentamente.

- Irei pensar com mais calma, mas não quero sair do lado de gejo, porém não pense que em algum momento irei te dar uma chance, ou transar com você.- volto a apontar o dedo para seu rosto, e o mesmo me lança um expressão crispa.
- Em nenhum momento insinuei sobre te tocar, estamos discutindo sobre o mesmo motivo, "gejo", você não me interessa nem um pouco, acredite.- sua expressão de convencido volta e reviro os olhos bufando.

- Digo o mesmo, gozo.- cruzo os braços e ele cerra os olhos com meu apelido.

- Cabelo de gabiru.- gargalha e o empurro passando pelo mesmo até chegar na sala encontrando toge brincando com gejo.

É filha, teremos um longo e estressante caminho.

______Continua•

Sorry pelos erros: Reviusuanduooo
🙏Votai

O Geto Virou Mamãe (Gojo+Geto)Onde histórias criam vida. Descubra agora