Two

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Ambos me olhavam, eles riam, principalmente o loiro.

Ele é sempre desagradável assim ou só quando quer?

"Esses são os fantasmas? Qual sua idade mental Lola..? Os cumprimente filha, por favor!" ela negava com a cabeça.

"O-oi Alan, e você? Quem é?" - O encaro.

- Rafael, mas eu sou mais conhecido como Cellbit." - que nome estranho.

"Olá Rafael." forcei um sorriso, afinal, minha mãe estava averiguando essa situação.

Se eu for uma má garota, ela vai se lembrar.

"Olá, Lorelaine?" levemente confuso.

"Lola!" curta e grossa, ele parece ter ficado sem graça.

"Huh...o papo tá legal, mas...preciso ir ver minha gata!" ele estava falando de sua namorada, talvez?

"Mande um beijo para ela." sorri simpático. "Então, Lola, mora aqui?" ele estava tentando puxar assunto, mas posso perceber que daria de tudo para se afastar.

"Não, vou morar em um cidade que se chama Carazinho, minha mãe está aqui para visitar alguns parentes, algo temporário."

"Oh, eu moro lá, com sorte poderemos ser vizinhos."

Com sorte...ele não parece querer dizer isso.

Nada respondo, apenas assinto, forçando o melhor sorriso que arranjei.

"É...nos vemos depois, então."

"É, espero que bastante loirinho." murmuro para mim mesma, sarcástica.

Esse garoto faz o tipo tímido e ignorante, ele demonstra gostar de você, não fala tanto e se demonstra simpático, do tipo prestativo sabe.
Mas pelo contrário, é uma naja.

Aproveitei um pouco o tempo livre para deitar-me e tirar um cochilo, comer um pouco daquela comida deliciosa que minha tia preparou, e ignorar a todos com meus fones.

Minha mãe, por outro lado, havia saído, foi resolver alguns problemas, comprar coisas e visitar outras tias que eu realmente não estou nem aí para ver.

Eu não estou tão triste assim, só distante de todos, tenho de manter a pose de menina revoltada que não gosta de nada e nem ninguém, porquê assim evitarei gente chata.

"Você pensa tanto..." ele estava do outro lado do sofá, me observando se formos pensar no tempo em que fiquei aqui refletindo sobre a vida, Rafael deve estar aí a um bom tempo.

"Seu hobbie é assustar pessoas, as olhar estranhamente enquanto as mesmas estão distraídas mexendo no celular?" arqueio a sobrancelha e ele ri.

"O seu é ser absurdamente chata e Irritante?"

"Estava me perguntado isso sobre você a pouco, sabia?"

"Sobre fazer perguntas a si mesmo, você por acaso vem de onde?"

"Canadá."

"Huh..entendi, você não é de falar."

Levemente confusa "Mas, que diabos você está falando." alterando a intonação da voz.

"Eu notei isso em você você está fazendo a revoltada porquê não queria estar aqui, eu entendi, tudo bem, só não ache que está enganando a todos "

Ele percebeu meu jogo, não é tão burro assim.

"É...bem,okay, você venceu loirinho"

Ele apenas sorriu.

"Não gosto de me fazer se vítima, explicação rápida, meu pai morreu quando eu tinha 6 anos, nos mudamos, minha mãe se casou. Fim. Voltamos pra cá."

"Daí você ficou absurdamente chata..."

O fuzilei.

"Brincadeira. Vamos ser amigos."

...

Foi isso, comentem o que acharam.

A fic vai ter playlist brevemente.



A Estranha l Rafael Lange (Cellbit)Onde histórias criam vida. Descubra agora