Capítulo 8

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Adam, Leo, Vitor, Rafael e Caveirinha foram obrigados pelas circunstâncias, ausência de alguma pista dos comandos para viajar no tempo através do portal na mansão de Alexander, a saírem dali para outras pesquisas em torno do desaparecimento da família Piongue.

— É muito difícil a gente achar o Alexander lá no colégio – reconheceu Adam a dificuldade pela qual seria esbarrar de novo em Alexander no Maximus Point.

— Temos, então, a Nick, a namorada do Alexander – disse Leo.

— Boa ideia, Leo. A Nick ainda tá indo lá pro colégio – lembrou Vitor.

— Eh, eu acho que a Nick sumiu que nem fumaça de gelo seco do colégio – detonou Rafael.

— As pegadas do Alexander e dos pais dele existem. Nós vimos aquela mensagem de código DNA 27. Se pensarmos que o DNA 27 é uma sequência pra passagem pelo portal da máquina do tempo, estamos no caminho certeiro – analisava Caveirinha – vamos nessa trilha, galera, que estamos na direção certeira – empolgou-se Caveirinha dando socos no ar, seu jeito de comemorar suas vitórias quando conseguia alguma pista valiosa.

Eles estavam, agora, em segurança, longe da mansão dos robôs assassinos da família Piongue. Tinham conseguido escapar, saindo por uma passagem secreta existente no laboratório, tipo cabine Star Trek. A passagem levava até a rua. Descoberta que foi por acaso, quando um dos jovens procurando alguma pista do desaparecimento da família Piongue esbarrou numa alavanca, tipo filme de 007. Alavanca que estava posicionada num dos computadores do laboratório de Ivan. Uma porta de espessura grandiosa, tipo de cofre de banco, liberou a rota de fuga daqueles aventureiros, embora eles tivessem sido gravados pelas câmeras de segurança do local. Deixaram para trás seus rastros que podiam ser usados para incriminá-los por tentativa de destruir os objetos pessoais da família Piongue, ação que dava cadeia.

Por outro lado, a família Piongue talvez não tivesse interesse em incriminar aqueles invasores juvenis. Seria prejudicial até para os segredos da mansão a denúncia de uma invasão ali. Mesmo assim a polícia estava a par de uma tentativa de invasão à mansão, como havia sido comunicado ao departamento policial pelo alarme da gigantesca casa.


As arquibancadas de pedra estavam lotadas.

Cidadãos romanos aguardavam o início do espetáculo na arena que era o Coliseu, palco maior da carnificina envolvendo pessoas e animais ferozes, como leões e tigres muito famintos por horas expostos a falta de alimentação.

Na parte baixa (subterrâneo) do Coliseu, jaulas escondiam as feras que dariam um show muito diferente dos circos, em que animais treinados fazem malabarismos para encanto da plateia.

No caso do Coliseu, os animais comiam pessoas vivas.

Ali, naquela arena romana, a morte era o espetáculo principal para alegria do imperador romano, que gostava de assistir do seu camarote aos combates sangrentos. Nada de espetáculo circense para atrair apenas gargalhadas. Devia haver muito derramamento de sangue, aprovava o imperador romano a sua loucura.

Mas dessa vez existiam outros combatentes, que não tinham os mesmos requisitos de gladiadores, a força física limitada pela mortalidade.

Vampiros e lobisomens entrariam em cena para combates mais sangrentos, jamais vistos pelos romanos daquela época.

Quando houve a primeira apresentação dos gladiadores, que tinham sido escoltados por guardas romanos até o meio da arena do Coliseu, ocorreu a aparição dos wolfjacks, vindos de vários pontos altos, acima das arquibancadas, para desespero de alguns espectadores com aquela visão do inferno, onde feras humanas caíam do céu.

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⏰ Última atualização: Jul 07, 2015 ⏰

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