ALEXANDRE E OS MONSTROS

Capítulo 6

 Alexander conseguiu entrar no castelo de Drácula, mas tinha sido um pouco difícil vencer as armadilhas que faziam parte do mecanismo de defesa do lugar para espanto de intrusos, como os ataques de bolas de espinhos, que atingiram alguns wolfjacks nas costas, sangrando-os muito.  

Aquelas bolas espinhentas lembravam flores inofensivas quando estavam flutuando, mas se mostravam perigosas ao tocar no corpo de algum ser vivo. Nesse caso, os wolfjacks foram o alvo principal dos espinhos inteligentes, que eram comandados por uma mente maligna do interior do castelo de Drácula, ou talvez pelo próprio nosferato.

    Não tinha como se defender do ataque daquelas bolas espinhentas para um wolfjack acostumado a fazer dos próprios braços escudos.

    A vantagem de segurança para um wolfjack estava em se comunicar rápido por pensamento com os outros da matilha caso algum deles fosse ferido e se intoxicasse. Assim foi quando um deles sentiu que as bolas espinhentas soltavam um veneno perigoso até para um jovem lobisomem que fosse atingido. 

    Então, os outros wolfjacks, que não foram atingidos pelas bolas espinhentas, buscaram abrigo entre as pilastras que adornavam a entrada do castelo.

    O wolfjack, atingido por uma das bolas de espinho, não caiu morto, apesar da dor insuportável que o veneno dos espinhos causara no seu corpo amaldiçoado.

    Alexander foi obrigado a se esconder entre os wolfjacks que se uniram em círculo para evitar que o mestre do futuro caísse na armadilha.

    As bolas de espinhos eram muito espertas pelos comandos que recebiam telepaticamente de alguém ou um não-humano de dentro do castelo.

    Não demorou muito para que as gárgulas do castelo aparecessem para ajudar as bolas espinhentas à defesa do castelo.

    Alexander percebeu que estava encurralado, pois ele se achava o tal em inteligência sobre histórias de terror e, principalmente, das narrativas famosas a partir da invenção de Drácula na literatura. Como que um vampiro possuía tanto poder para impedir a aproximação de um garoto do futuro? Algo estava muito estranho e podia ter conexão com outras pessoas do futuro. Mas quem? Perguntava-se Alexander que achou, também, que seu pai estava sendo obrigado por algum tirano a criar monstros para defender outros monstros nos mundos dos vampiros. Seria este o sumiço do pai? Um sequestrador que sabia utilizar a máquina do tempo? Aqueles samurais à entrada do castelo de Drácula foram os primeiros indícios da vinda de Ivan para o passado?   

INTERIOR DA CASA DE ALEXANDER

NO ANO DE 2666 

5 contra 4 era o número do placar entre invasores e os jovens caçadores de aventura na mansão de Ivan, o temível pai de Alexander, gênio do crime e no comando da horrível prática do bullying, praga que continuava a existir em alguns colégios, inclusive no Maximus Point, onde nem a bela Nick, namorada de Alexander, escapava de invejosas estudantes.

    Adam, Leo, Vitor, Rafael e Caveirinha, os cinco cavaleiros do bem versus os quatro robôs, ou quatro cavaleiros do Apocalipse em ação terrorista para defesa das maldades de Ivan.

    O cenário de destruição nos jardins da mansão ficara grandioso com o fogo espalhado pelo laser de cada raio emitido pelos robôs assassinos para cima de Adam, Leo, Vitor, Rafael e Caveirinha.

    Nenhum dos garotos tinha sido atingido pelos olhos de laser daqueles robôs assassinos. O mecanismo de defesa dos garotos foi correr para dentro do jardim e para que eles tivessem pequenas árvores como proteção das miras dos robôs, uma tática que servia para ganhar tempo enquanto um deles, o Adam, entrasse na mansão para desativar a defesa da casa grande.