Imagines - Diversos

Cregan Stark

Crédito da Imagem : lisette (Pinterest)

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Capítulo sem hot, mas espero que gostem.

As ideias foram surgindo e apenas fui organizando, espero que faça sentido.

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Você se agarrou a poltrona de madeira, buscando se apoiar, respirando forte.

Seu quarto estava relativamente vazio, já que você tinha perdido a paciência com as outras tantas pessoas.

Apenas restaram sua dama de compainha, e duas parteiras.

Elas não lhe incomodavam, mas você queria sua mãe, ou suas primas, até seu irmão serviria, para te dar apoio.

Mas eles estavam longe.

Você gemeu alto, enquanto segurava no pé de sua barriga.

- Ele ainda não chegou? - você perguntou.

E as mulheres negaram.

Você estava preocupada, muito preocupada, e logo gemeu denovo, sentindo outras dores.

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As horas se passavam, e você continuava na mesma situação.

Tinha perdido as contas de quantas vezes, você tinha descido na terma para aliviar suas dores, mas não adiantava, continuava doendo, muito.

Você continuou lá dentro, dessa vez, sendo observada pela sua dama, e pela outra parteira.

- Está demorando muito não é? - você gemeu, para a senhora.

A mulher meneou a cabeça, negando.

- Não há nada para se preocupar - disse.

Você fechou os olhos, e gemeu alto.

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Seu marido não tinha chegado.

E agora você sabia que não voltaria mais para terma.

Trocaram sua roupa, lhe vestindo com uma camisola, e você resolveu que precisava caminhar, entre as dores.

Era insuportável, mas você não gritava, ainda.

Você continuava respirando forte, e era tomada, lentamente pelo desespero.

Ali dentro, sua noção de tempo tinha se perdido, e você detestava isso.

Uma contração mais forte de atingiu, a fazendo flexionar as pernas, para suportá-la.

Aquilo lhe deu uma esperança, revelando que estava próximo do fim.

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Você estava com os joelhos no chão, e as mãos agarradas ao lençol, engasgada com gritos de dor, enquanto empurrava.

- Vamos, senhora, força - a parteira lhe incentivava.

Você cerrou os dentes, num impulso maior, mas não adiantava.

A dor lhe consumia, e o desespero também.

- Os deuses não me fizeram para ser mãe... - você gemeu, raivosa.

Empurrou outra vez.

- Continue, senhora - ela disse.

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Você estava encharcada de suor, e lágrimas, que desciam em vão, tentando aplacar sua raiva.

Os nós de seus dedos estavam brancos, e dormentes, de tanto apertar os lençóis.