1° Pacto - Estranho acidente

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Minha princesa

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Minha princesa. Sempre estarei ao seu lado...

Por que...

Não se preocupe... Sempre iremos nos ver... 

Além do mais; eu sou seu demônio.


— Acorde idiota! — Gritou uma garota que parava diante da porta do imenso quarto de paredes claras.

O garoto deitado na cama luxuosa abriu os olhos piscando rapidamente atordoado, tivera novamente aqueles sonhos estranhos. Ignorando sua irmã mais velha na porta permaneceu na cama confortável, queria saber por que tinha aqueles sonhos tão estranhos, e por que demônios... Por que apenas escutava a voz de uma mulher e de um homem, que apenas enxergava seus olhos, aqueles olhos tão belos que conseguia ficar tão nítido em sua mente.

Os olhos cinza do garoto foram até as cortinas brancas, quase transparentes que balançavam com a brisa leve da manhã. Odiava acordar cedo ainda mais quando era sua meia-irmã que o acordava aos gritos, o que ele mais queria era terminar logo o colegial, começar sua faculdade certamente de química, mas ainda faltava um para tudo aquilo acabar.

— Acorde Haru! — Aquela mesma voz soou novamente.

— Eu já acordei sua babaca! — berrou ele de volta, irritado.

Não suportava sua irmã. Era a pessoa que mais o perturbava naquela casa, e logo em seguida vinha seu padrasto que detestava, ele era apenas um homem ambicioso e enganador que apenas se casou com sua mãe pelo dinheiro que tinham, e isso era uma certeza mesmo com aquele sorriso e seu bom dia.

— Mais um dia irritante — disse ele se aproximando da borda da cama, sorriu ao ver seu cachorro que ainda era um pequeno filhotinho da raça Akita, que sua mãe dera a ele, dormindo em uma pequena cama ali. — Como vai?

O animal balançou o rabinho amarelinho indo em direção ao seu dono para dar bom dia. O garoto parou diante do criado mudo pegando seu celular, até perceber que era um sábado. Irritado berrou para sua irmã que nem ouviria mais.

— Odeio essa família! — Se virando foi até seu closet pegando o primeiro blusão cinza que vira continuando com suas calças folgadas que dormira.

Não queria saber de moda, apenas de fugir daquela família, irritante. Apenas faria alguma coisa para matar o tempo.

— Vamos dar uma volta?

Haru colocou a cabeça para fora do quarto vendo o corredor sem nenhuma alma viva, sorrindo tirou as mechas negras de seus cabelos que caiam na face, antes de prosseguir com seu companheiro, talvez uma volta pela mansão, ou a imensa biblioteca que seu pai mandara construir implacavelmente o tirasse do tédio do sábado. Suas pequenas íris cinzas, fitavam os quadros de muitas pinturas famosas e outros que nem sabia quem tinha feito, mas é claro que algo ele sabia. Seu pai era exemplar em pintar quadros. Tinha feito mais de 40 telas apenas na adolescência, mas o que ele não entendia era o significado de muitas delas.

Meu doce demônio [Degustação]Onde histórias criam vida. Descubra agora