Beijinho de Mel - Iguinho & Lulinha
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— Você estava louca em dizer aquilo na frente dele? Quer me matar de vergonha? Essa não foi a educação que a senhora me deu, Regina! — já estavam dentro da casa de Park, cujo estava revoltado com sua progenitora.
— Quem foi o mal-educado foi você! Mesmo que dizendo que ali não era lugar de se agarrar, você foi lá e o beijou na minha frente!— Pra a senhora se tocar! Não entender que agora sou adulto, tudo bem, mas não tente controlar minha vida! Eu nunca precisei de você, não é agora que vou ter conselho de mãe!
Regina ri debochada, batendo palmas, se levantando do sofá.
— E vai jogar na minha cara, né? Eu trabalhei para te sustentar — bate no peito com tamanho orgulho. — Para no final, meu filho ficar saindo com marmanjo que sequer do Rio é. Um favelado, ladrão!
— Tu acha bonito falar essas coisas de gente que você não conhece... não se refira ao Jungkook dessa forma, porque ele tem sido a pessoa que mais alegrou os meus dias — assiste sua mãe ficar cada vez mais vermelha de raiva. — Me sustentar? Está se orgulhando por fazer o mínimo? Isso só aconteceu quando fui moleque, mas até nisso eu comecei a dar dinheiro pra casa e comecei a ter meu próprio dinheiro ao participar de torneios de vôlei. Não reconhece do quanto eu estou esgotado? Olimpíadas bate na porta, já! Você sabe o quanto chegar a esse nível foi difícil? Principalmente quando se é conquistado sem o apoio da família? Aquela que as pessoas veem como perfeita, mas que, na verdade, só é formada por gente egoísta e egocêntrica? Tu é a principal delas, Regina!
Sua progenitora quebra um de seus vasos de decoração, jogando-o no chão, irritada. Dessa forma, avança sobre Jimin, que se afasta dela, assustado. A mulher vai até ele apontando o dedo em sua cara, dizendo:
— Não ouse me chamar dessa forma "Park Jimin" — debocha do nome que o próprio usara, tirando a parte do nome que ela escolheu para si. — Você é só um mimado, mal-educado do caralho, que dá pra bandido! — sorri. — Não se considere meu filho, pra mim você já morreu, gay filho da puta!
Sai da li, batendo a porta com força, fazendo com que coisas caíssem no chão.
A primeira reação do atleta foi de chorar, indo até o sofá sentar-se.
Escutou seu celular vibrar em seu bolso. Tirou-o dali, vendo que era chamada de Jeon, sorriu, atendendo.
— Oi, lindo...
— Me chama assim não, loirinho, que eu fico sem graça — diz manhoso. — Te liguei pra dizer que já cheguei, tá ligado?
Sem querer, acaba fungando, ecoando na ligação.
— Oxente, meu loiro, tá chorando? O que foi, benzinho? — pergunta preocupado.
— Não tô chorando, não, Jun, apenas tô com rinite — que mentira esfarrapada!
— E tá mentindo pra eu por quê? — dita desconfiado. — Conta pra mim, amor.
Oh, ele o chamou de amor...
— Eu briguei com mamãe — funga mais uma vez.
— Aquela veia era a tua mãe? — percebendo que fora um pouco insensível, diz: — Foi feia, né?
— Sim, era ela — riu. — Foi, acho que nunca brigamos dessa forma, Jun...
Sente a vontade de chorar mais ainda, mas engoliu o choro.
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Chega Mais • jjk × pjm
RomanceSendo atleta olímpico, Park Jimin vive a mercê de luxos, quais conquistados pelo seu próprio desempenho. Famoso, bonito e amante de botos-cor-de-rosa, Jimin é visto como o melhor jogador de voleibol de toda à América Latina, trazendo para o Brasil...