CAPÍTULO 15: Husk Is Finally Back And Made a Request!

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Husk acordou assustado e se sentou na cama. Os olhos ainda fortemente fechados e a respiração desregulada, fazendo seu peito subir e descer com pressa. O suor escorria pela lateral de seu rosto e seu pijama de listras azuis tinha marcas molhadas ao redor do pescoço e nas costas e peito. Ele abriu os olhos e olhou ao redor, imediatamente sentindo um calafrio subir por sua espinha e arrepiar sua pele.

Aquele era seu quarto. Seu quarto em sua casa, de quando ele era vivo.

Isso só pod.. – Ele se interrompeu com os olhos arregalados e levou a própria mão até o pescoço esfregando seu pomo de adão e depois levou a mão a boca, com os olhos arregalados, ouvindo uma voz que ele deixou de ter a muito tempo. Ele não sentia mais seus pelos macios, mas uma pele molhada de humano.

Husk tropeçou nos cobertores com pressa de sair da cama, sem conseguir tirá-los de cima de si apropriadamente, os pensamentos confusos e barulhentos vagavam com rapidez dentro de sua mente e ele não conseguia pensar direito, enquanto corria até a frente do espelho. Quando finalmente se encarou no vidro espelhado ele se assustou, arfando audivelmente ao puxar o ar em surpresa e tropeçou em seus próprios pés, caindo sentado.

O garoto encarava o próprio reflexo com as mãos trêmulas e os olhos arregalados. Sua respiração começou a acelerar ainda mais, ele só não sabia se era devido a sua corrida até o espelho, ou pela sensação de desespero crescente que se espalhava por seu peito.

Husk já havia deixado de ser humano há muito mais de um século, e agora se encontrava ali, em seu quarto de infância, encarando seu reflexo que claramente estava vivo.

O garoto endireitou seu corpo no chão e se sentou, olhando para seus próprios braços e mãos ainda incrédulo e um pouco enojado. Husk ergueu a cabeça novamente e se olhou pelo reflexo mais uma vez. Ele deveria ter por volta dos quatorze ou quinze anos, mas isso não fazia o menor sentido, pois ele se lembrava claramente de fugir de casa e crescer. Ele se lembra de cada passo que tinha dado antes e depois de morrer.

Ele se lembrava de estar no inferno, de se tornar overlord, ele se lembrava de conhecer Angel! Ele se levantou ainda desesperado e correu para a janela que ficava logo acima da cabeceira de sua cama e olhou para fora. Ainda era a mesma rua que ele se lembrava vagamente de ter morado décadas atrás, a rua mal iluminada pela lua e sem nenhum poste.

Husk saiu de perto da janela tremendo, aquilo estava se tornando cada vez mais real e ele estava assustado. Muito assustado. Mesmo que ele procurasse por sinais de que aquilo era um sonho, ele não achava nada e isso estava começando a deixá-lo desesperado. Ele podia sentir o clima quente, o tecido macio das cobertas, conseguia ver os mínimos detalhes do quarto e da rua lá fora. Ele se levantou com as mãos na cabeça, bagunçando os cabelos com as mãos trêmulas.

E se tudo aquilo que ele viveu tivesse sido um.. sonho? Todo o sofrimento, toda fama, o poder, Angel..

O garoto se sentiu tonto e suas pernas fraquejaram, e ele se apoiou na parede ao lado da cama, sentindo o corpo fraco e a mente rodando, a respiração pesada quando ele olhou para cima e viu o calendário pregado na parede.

"Nove de julho de 1916"

Husk finalmente desmaiou.

....

Diferente do que imaginou que aconteceria, Husk acordou com o som alto de batidas fortes na porta. Ele se sentou com o corpo dolorido pela posição mal dormida, tentando fazer seus olhos se acostumarem com a claridade que entrava no cômodo, e sua respiração engatou quando ele abriu os olhos e viu que ainda estava no quarto que ele supostamente havia abandonado a séculos.

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⏰ Última atualização: Jul 03 ⏰

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