33.

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- Rue... - Niall murmurou quando eu já estava quase a dormir. - Posso fazer-te uma pergunta??

- Hmhm! - murmurei.

- Tu fizeste... Tu sabes... Algo mais com esse tal Ayden?

- Algo mais, tipo sexo? - levantei a cabeça para lhe poder olhar.

- Sim! - ele pegou na minha mão que estava em cima da sua barriga e entrelaçou os nossos dedos.

- Não! - neguei com a cabeça.

- E já fizeste algo com alguém! - assenti e senti a sua mão apertar. - Com quem?

- Ele era o meu melhor amigo na altura, o seu nome era Elijah! Bem... Eu estava farta de ser considerada santinha, e ele ajudou-me! - suspirei.

- Mas foi sem amor? Nenhum de vocês gostava um do outro? - neguei com a cabeça e ele suspirou.

- Não, porém ele foi cuidadoso, perguntou-me a todo o segundo se eu estava bem, se me doia, se eu queria que ele parasse! - encolhi os ombros e sentei-me na cama, olhando para ele.

- Então gostaste? - ele sentou-se também mas encostado à cabeceira da cama.

- Sim! Mas... Sei lá! - suspirei. - Se eu tivesse que fazê-lo de novo, não o faria!

- Porquê? - ele puxou-me para ele e eu acabei por me sentar nas suas pernas.

- Porque na altura eu não pensei, mas a virgindade é uma coisa que deve ser guardada para a pessoa que tu amas, mas eu estava mais preocupada em deixar de ser virgem, porque vamos admitir, ser virgem com dezoito anos não é uma coisa muito boa! - ele assentiu.

- Preferias ter esperado? - os seus olhos estavam a olhar nos meus intensamente.

- Sinceramente? - ele assentiu e eu sorri. - Sim! - ele ergueu a sobrancelha. - E antes que perguntes porquê, provavelmente eu podia dar-te facilmente a minha virgindade, sem ter quaisqueres dúvidas do que estava a fazer.

- Estás a falar a sério? - assentiu com um sorriso envergonhado.

- Então... - ele juntou um pouco mais os nossos corpos. - Esta noite vou fazer com que seja bem melhor que a tua primeira vez... - ele juntou os nossos lábios.

A sua mão entrou lentamente na minha camisola, levantando-a calmamente.

- Niall... - murmurei contra os seus lábios. - Eu já não faço isto à algum tempo!

- Ainda melhor! - ele disse com um sorriso e eu sorri juntamente com ele.

- E se eu fizer asneira? - olhei-o tristemente.

- Tu não vais fazer nada de mal, acredita em mim! - ele beijou a ponta do meu nariz, acariciando a pele descoberta da minha barriga.

- Mas e se eu fizer? - voltei a insistir.

- Rue, tu éa perfeita e tudo em ti é perfeito, tudo o que tu fazes é perfeito, por isso deixa de te sentires assim! - olhei-o com um sorriso.

- Está bem, tens razão! - assenti com um sorriso.

- Mas olha, eu não quero que tu estejas a fazer isto apenas porque eu dei a ideia... - ele disse e eu sorri. Posso pedir por melhor pessoa!? Não, não posso. - Eu não preciso disto e tu sabes, eu apenas te quero fazer sentir bem, como se fosse a tua primeira vez, eu quero fazer e tocar-te em sitíos onde ninguém ainda o fez, eu quero saber todos os teus pontos fracos e ouvir-te gemer o meu nome, apenas o meu. Quero que saibas que te pertenço e tu a mim, que apessar de não termos nada expecífico, que tu vais sempre ser a minha menina.

- Estás a declarar-te a mim? - olhei-o com um sorriso divertido.

- Talvez estivesse, mas tu nunca vais saber! - ele disse de maneira divertida.

- Olha que não podemos fazer muito barulho, eu tenho vizinhos! - ele gargalhou com o que eu disse.

- Acredita que desta vez vai ser muito calma, mas para as próximas, que eu sei que vão haver... Acredita, meu amor, eles deviam comprar tampões para os ouvidos. - abanei a cabeça divertidamente.

Ele juntou os nossos lábios e eu acabei por retribuir o beijo, deixando-o subir a minha camisola, até a tirar completamente.

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