Ele me jogou dentro da sala e bateu a porta. O cheiro de sangue na sala era absurdo.
É aqui que eles fazem os tais trabalhos sujos com as pessoas e ele me trouxe pra cá...Costa: bateu o arrependimento agora, amorzinho?
Bia: eu não fiz nada... Eu não quero passar por isso, Vi.
Costa: você me traiu
Costa: e eu avisei que não ia ser um corno muito pacífico, não avisei?Bia: Victorio..
Costa: eu tentei mudar pra ser feliz com você, mas você pelo visto não quer isso
Costa: então eu vou fazer oque eu faço de melhor e você vai ter que aguentar.Bia: eu posso me explicar..
Costa; a Júlia chorou menos quando eu trouxe ela pra cá. — ele me arrastou pela sala e me empurrou em uma cadeira.
Bia: ela merecia...
Costa; e você não? Porra, a Sua traição doeu bem mais, Bianca. — ele puxou a mesa com rodinhas pra minha frente e eu fiquei pálida analisando as coisas ali em cima. Eu não ia resistir a nada que ele fizesse com algum daqueles materiais.
Costa; e isso é só o começo, tá bom? Eu vou fazer pior. Vou fazer você ver o desgraçado morrendo, engasgando no próprio sangue.
Costa: seu queridinho vai morrer na sua frente e você vai aguentar caladinha. — eu neguei com a cabeça enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Eu não tinha mais forças pra falar nada.
Minha visão já tava completamente embaçada.Costa: para de chorar
Bia: …
Costa: quando você abriu as pernas pra ele eu garanto que você não tava chorando.
Costa: então para com a porra desse choro idiota.Bia: eu não abri as pernas pra ele... — ele me encarou com ódio e veio até mim. Segurou o meu rosto e me fez olhar pra ele.
Costa: negue então — mandou enquanto apertava meu rosto. Ele não poupou força pra isso. — negue, Bianca! Diga que não deixou. — continuei soluçando por causa do choro e ele me encarou com mais raiva ainda.
Costa: foi tão bom que você nem consegue negar — ele soltou meu rosto com brutalidade e voltou a atenção pra mesa.O medo que eu tava sentindo era inexplicável, mas no fundo eu sabia que merecia toda a raiva dele. Eu quebrei a confiança dele, eu traí ele.
E ele me avisou oque aconteceria caso eu fizesse.Eu tava tremendo, com medo e me sentindo culpada.
Calafrios começaram a percorrer o meu corpo.
Aquela sensação era horrível e eu só queria que acabasse logo.Ele continuava apoiado na mesa, apertando o cabo de uma faca, mas sem fazer nada além disso.
O ar começou a fugir de mim. O cheiro horrível da sala tomava conta e eu não tava conseguindo respirar direito.
Bia; Victorio... — chamei por ele buscando ajuda, mas ele sequer olhou pra mim
Meu coração tava acelerado e a minha respiração tava descontrolada.
Eu joguei a cabeça pra trás tentando respirar, mas quanto mais eu tentava, mais o ar fugia de mim.A sensação era de estar afogando. Me afogando em todo o amor que eu sentia por ele e no medo de perder ele.
O medo tava me afundando cada vez mais fundo e eu não conseguia voltar mais.Comecei a ficar tonta e tudo ao meu redor começou a girar.
Quanto mais eu tentava escapar daquilo, mais eu me perdia.Bia: eu não queria nada disso, amor... — falei sentindo minhas pernas fraquejarem e o meu corpo amolecer na cadeira.
Tudo começou a ficar preto ao meu redor e eu não vi mais nada.
Eu apaguei naquele instante..
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Mulher Do Chefe | 1º temporada (Em andamento)
FanfictionVictorio Costa é o dono do complexo do alemão. Conhecido como Costa, porém chamado de Vt pelos amigos. Perdeu o pai quando a policia invadiu o morro e não fala com a mãe porque acha que ela é a culpada pela morte do pai Pra ele, a única mulher que...