chapter seventy

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Costa: se eu te perder... Vai doer muito.

Bia: prometo que não vou fugir — me aconcheguei em cima dele.
Bia: sua neném..

Costa: minha?

Bia: hunrum — ele sorriu e me beijou.

(...)

Leandro:  o dinheiro está aí — falou jogando os maços na mesa.
Leandro: me tragam tudo
Leandro: anotem cada informação sobre ele e me tragam aqui.

— ele vai desconfiar da gente

— de mim não, ele confia em mim mais do que como um peão.

Leandro: você é minha peça mais valiosa, faça valer a pena

— estou fazendo

Leandro: e você — apontou pra o terceiro. — traga as informações do outro lado

— pode deixar

Leandro: eu preciso saber cada detalhe pra jogar o Virgílio contra o Alencar e estourar essa guerra novamente
Leandro: eu preciso dos dois querendo a cabeça um do outro, essa paz entre eles me irrita.

— eles tão de trégua
— o Alencar não invade o território do Virgílio e o Virgílio não invade o do Alencar.

Leandro: dê um jeito de fazer acontecer

— tem um ponto pra usar

Leandro: então compartilhe tal ponto

— o filho do velho

Leandro: ele tem um filho?

— tinha
— o Virgílio matou o filho dele, cortou em pedacinhos e mandou pra porta da casa dele.

— mas isso faz muito tempo

— o velho tem um neto
— da pra repetir a cena e acusar o Virgílio

Leandro: bom, bom... Muito bom

— vocês tem que lembrar que o Costa é de um lado e o Américo de outro

Leandro: isso vai ser o ponto chave.

— como?

Leandro: você vai causar a rivalidade entre eles

— como?

Leandro: usando o seu patrãozinho...

(...)

Victorio Costa 🃏

Saí da casa da morena cedinho. Subi a favela, o sol ainda tava saindo.
Busquei as armas que um conhecido arrumou e levei tudo pra base. 
Comecei a preparar os pedidos de droga pra despachar. Tava cheio de encomenda e o Azevedo ia entregar pra galera.

Tava botando nos pacotinhos quando alguém me abraçou por trás.

Costa: oi

Arthur: chegou cedo, amor — ele botou o queixo no meu ombro.

Costa: tem um monte de coisa pra resolver.

Arthur: hum — continuei meu trabalho, botando o pó nos pacotinhos e ele continuou abraçado comigo.
Arthur: que isso na mão? — ele tomou o cartão da minha mão e segurou meus dedos.

Costa: oque?

Arthur: desde quando tu pinta as unhas com base?

Costa: desde quando a minha mulher decidiu que era necessário

Mulher Do Chefe | 1º temporada (Em andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora