chapter seventy-three

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Costa: vou passar tu pro meu nome pra não ter como a bonitinha fugir

Bia: e quem disse que eu quero fugir?

Costa: às vezes quer

Bia: ah, às vezes quando você me estressa

Costa: então pron... — rolou um barulho muito alto na sala e ele olhou pra lá assustado.

Bia: que que foi isso? — um monte de gente começou a entrar na minha casa e eu fiquei sem entender nada.

Costa: que porra é essa, véi? — o costa levantou do banco completamente confuso.

Um cara de máscara apontou um fuzil pra mim e eu gritei, assustada pra caralho.

— cala a boca porra

Costa: abaixa esse caralho

— fica na tua — o cara jogou um dos pratos da mesa pra cima do Victorio.
— ela tá acompanhada — falou pros outros.

Costa: abaixa a arma e vamo desenrolar uma conversa.

— tem conversa não
— eu vou levar ela e tu vai ficar pianinho.

Costa: nem fudendo

— fica quieto aí, ou eu atiro nela.

Costa: tô te falando pra gente desenrolar isso de boa — o Victorio caminhou pra trás, se afastando pra perto do armário.

— tem essa não — os outros caras continuaram na sala, com armas apontadas pra gente.
Eu tentei correr, mas o cara mascarado me agarrou pelos cabelos.
— vai ser pior pra tu.

Bia; me larga!!

— podem sair, eu me resolvo com ela — os outros concordaram e saíram. Eu me encolhi contra a bancada, sentindo o aperto dele no meu cabelo.

Bia: me solta, por favor..

— isso aqui é só um aviso, princesinha... Um aviso de gente grande. — ele puxou um canivete da cintura e pressionou contra o meu queixo.

Bia: por favor..

— sem chorar, baby.. — ele pressionou mais forte e eu senti a picada no meu queixo.
Fechei os olhos e deixei as lágrimas escorrerem.

Escutei uma pancada forte e o cara me largou no mesmo instante.
Me afastei dele e corri pra longe. Ele caiu no chão e o Victorio ficou em cima dele.

— desgraçado! — os dois rolaram no chão e ele ficou em cima do Victorio.
O Victorio acertou um soco nele e ele acertou um de volta. Os dois trocaram vários socos até que o Victorio conseguiu ficar por cima de novo.

Eu procurei qualquer coisa na cozinha que pudesse ajudar.
Achei um rolo de cozinha e acertei na cabeça do cara. Ele me xingou e eu acertei de novo, tentando ajudar o Victorio.
Os dois se soltaram e ele saiu correndo. O fuzil tava largado no chão atrás do Victorio.

Costa: corno, desgraçado!  — ele sentou no chão e encostou na bancada.

Bia: machucou?

Costa: hunrum — sentei no colo dele e analisei o rosto dele.

Bia: tá cortado aqui — passei o polegar pelo lábio dele.
O sangue tava escorrendo pelo nariz dele, a sobrancelha tava cortada no lugar do piercing e o lábio também.

Costa: iam pegar você!
Costa: mandaram te pegar achando que você tava sozinha.

Bia: quem?

Costa; eu não sei, mas pensaram que você tava sozinha

Mulher Do Chefe | 1º temporada (Em andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora