- Capítulo Oito

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CAPÍTULO OITO PARTE UM ONDE A ALMA SE LIGA

O SILÊNCIO ENVOLVIU O CAMPO ENQUANTO JANE E SILAS SE OLHARAM NOS OLHOS. A loira parecia pasma ao absorver as palavras do vampiro mais velho enquanto seu irmão mantinha a mão em seu ombro, os olhos fixos em seu companheiro.

— Silas, o que você está fazendo? Foi Carlisle quem falou e Silas apenas ergueu a mão.

— Você pode ordenar que ela se aproxime já que ela parece ouvir você, Aro? Seus olhos não se afastaram da loira enquanto ele falava, e Aro soltou um suspiro enquanto gesticulava para que a loira avançasse - ignorando seu olhar traído.

Embora ela não tenha ido muito longe quando Caius estendeu o braço, olhando para Silas enquanto este levantava uma sobrancelha nada impressionado.

"Você não pode simplesmente exigir essas coisas, seu canalha desrespeitoso." O rei loiro sibilou. Cecilia ergueu o braço, gelo começando a se formar na base de seus pés, mas Silas lançou-lhe um olhar, dizendo que estava tudo bem e ela relutantemente abaixou a mão.

— Ah, meu querido Caius, você não me assusta. O mais velho dos dois soltou uma risada cruel enquanto dava um passo à frente. — Você é apenas uma criança fazendo birra, enquanto eu sou tão velho quanto os templos de Roma. As pessoas me temem por uma razão, apenas um sussurro do meu nome faz os guerreiros mais poderosos tremerem de medo. Seu rosto se transformou em um brilho, os olhos se transformando em obsidiana. — Agora, não vou me repetir, me dê Jane e eu vou deixar todos vocês vão para casa com seus membros intactos.

Desta vez Alec rosnou e estendeu as mãos. Silas observou enquanto a fumaça negra se aproximava dele, os olhos ficando obsidianos, embora ele não se mexesse. Todos assistiram com olhos temerosos enquanto Bella se movia para usar seu escudo, mas Edward colocou a mão em seu ombro, impedindo-a.

Quando chegou a um metro e meio dele, sua mão disparou, uma nuvem de névoa negra semelhante a poeira cortou a névoa paralisante de Alec. Ele se enrolou como uma cobra antes de se mover em direção a Alec, e Silas fez uma pausa quando viu a expressão de Pânico no rosto de Jane.

— Porque você é irmão da minha companheira, você não terá que sofrer meu presente. Ele falou e acenou com a mão permitindo que a névoa se dissolvesse em nada. —Agora cumprirei minha ameaça se você não deixá-la vim comigo agora.

Carlisle rezou para que eles ouvissem. Embora ele não gostasse dos Volturi, ele não queria ver ninguém ser morto porque eles faziam o temperamento de Silas aumentar. Jane olhou para o irmão antes de suspirar e seguir em frente. Quando ela se aproximou, ele percebeu o quão vulnerável ela devia estar. Ela estava entrando no território do inimigo, sozinha.

Quando ela finalmente o alcançou, Silas cantarolou e olhou para as testemunhas e os lobos. — Vão para casa, esta é minha preocupação agora.

Carlisle acenou com a cabeça e ordenou que todos o seguissem, sabendo que seria mais fácil ouvir Silas do que desobedecê-lo. Ele então olhou para Aro. — Todos, exceto vocês três e a guarda de elite, podem ir.

E quando eles estavam apenas um no campo, Jane finalmente fez alguma coisa, sua mão encontrou a bochecha de Silas com um estalo agudo. Tiana fez uma careta enquanto Peter corria e passava a mão em seu rosto. Cecilia estava rindo abertamente do infortúnio do irmão.

Silas lambeu os lábios, sentindo a rachadura na pele começar a cicatrizar. — Você é uma pequena tigresa, não é? Ele perguntou, deixando seus olhos vermelhos encontrarem os dela que o encaravam.

Ela ergueu a mão novamente, mas Silas segurou o balanço, sua mão explodindo em faíscas enquanto ele olhava para ela.

Ele sabia que ela nunca iria com ele de boa vontade, ela era leal demais aos Volturi para fazer tal coisa. Sua sobrancelha franziu em pensamento enquanto ele deixou seus olhos caírem para o colar dela e estalou a língua.

— Uma arma.Ele murmurou baixinho. — Ele usa você como nada mais que uma arma.

— EU. Ela sibilou, arrancando o braço da mão dele. — Sou. Não. Uma. Arma.

— Eu sei. Silas murmurou, acenando com a mão na frente do rosto dela e pela primeira vez em mais de 1.000 anos, Jane se sentiu cansada. Pontos pretos giraram em torno de sua visão até que finalmente não havia mais nada. Absolutamente nada.

✓ | NYCTOPHILIA - Jane Volturi  - TRADUÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora