𝗢𝗶𝘁𝗼

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𝖠𝗆𝖺𝗒𝖺 𝖲𝗍𝗈𝗇𝖾

𝘔𝘺𝘴𝘵𝘪𝘤 𝘍𝘢𝘭𝘭𝘴, 2010

Uma semana havia se passado desde as revelações de Katherine e uma das informações não saía da minha mente, Katherine teve duas meninas que nasceram coincidentemente no mesmo ano e lugar que eu e uma outra coincidência, as meninas haviam sido abandonadas em só Deus sabe onde

Minha cabeça girava com essas informações e mesmo que tentasse não pensar sobre, era impossível não notar a possibilidade. Nego todas as vezes que a possibilidade de Katherine ser minha mãe biológica chega à minha cabeça, mas era coincidência demais para passar despercebida

-Quero outra dose -peço ao garçom

-Não são nem duas da tarde e já está se embriagando -ouço a voz de Caroline e vejo ela sentando ao meu lado

-Acontece. Quer saber, traz a garrafa logo -peço irritada- por que está falando comigo? Achei que me desprezava

-Não te desprezo, nem te conheço. Apenas sei o que os Salvatore falaram

-Tenho certeza que coisa boa não foi -olho para a mesma que concorda- então por que está falando comigo se eles já disseram que sou uma péssima pessoa?

-Não confio muito nas coisas que o Damon fala -admite me encarando

-O que ele fez pra você? -pergunto ao notar algo diferente no rosto dela após citar o nome dele

-Prefiro não comentar -responde com um semblante triste

-Ele abusou de você? -pergunto

Ela desvia o olhar sem responder e nem preciso de uma resposta falada para essa pergunta

-E o pessoal ainda fala com ele e você ainda convive com ele? -pergunto abismada- você pelo menos deu uma surra nele?

-Preciso ir embora -ela levanta e vira as costas, mas de repente se vira- você não parece tão má como o Damon fala

É a última coisa que diz, antes de me deixar sozinha novamente. Tiro um dinheiro da carteira e deixo sob o balcão, saindo do bar e andando atrás dela. Paro em frente a um carro prata, encontrando Caroline dentro dele, com a cabeça apoiada no volante

-Me leva para a mansão Salvatore -mando assim que entro no carro

-Não sou táxi -responde me encarando com a sombrancelha arqueada

-Claro que não, mas estou sem carro, então você irá me fazer a gentileza de me deixar lá -encaro ela com um sorrisinho, a fazendo revirar os olhos, mas ligando o carro logo em seguida- você é um amor

Ligo o rádio e a música 'Fearless' da Taylor Swift estava tocando

-Eu amo essa música -digo aumentando o volume e começando a cantar

Caroline me encara indignada e eu sorrio para ela, ainda cantando. Ela continuou séria por mais uns três minutos, até finalmente ceder e começar a cantar comigo. Continuamos cantando juntas pelo resto do caminho, mas assim que chegamos na mansão ela desliga o som

-Não confunda essa carona e essa cantoria com uma tentativa de amizade -digo abrindo a porta do carro

-Nem passou pela minha cabeça -ela diz com um sorriso sínico

Saio do carro batendo a porta e ela dá partida, me deixando sozinha. Ando até a porta e abro, já entrando, nem sei o que estou fazendo aqui, para falar a verdade

-Damon! -grito andando até a sala e encontrando o cômodo vazio- Stefan!

Nenhum deles responde, então acredito que a casa esteja vazia. Ando até uma mesa com bebidas e pego uma garrafa de bourbon, servindo o líquido em um copo e começo a caminhar pela sala enquanto bebo o líquido

Passam uns dez minutos desde que cheguei nessa mansão até que ouço a porta ser aberta, me apoio na pilastra, dando um gole no meu quarto copo de bourbon

-Eu realmente preciso aprender a trancar a porta -Damon fala me encarando- o que faz aqui?

-Vim te ver, estava com saudades -digo fazendo um biquinho

-Eu sei que sou bom no que faço, mas não estou interessado, seu tempo passou, querida -diz cruzando os braços

Tomo o último gole e coloco o copo em cima da mesa de bebidas

-Sabe, eu realmente nunca fui uma pessoa vingativa, mas hoje acordei com vontade de bater em alguém e pensei, porque não bater na pessoa que me deixou para morrer?

-Não estou interessado em brigar hoje, sabe como é, atualmente eu posso ser processado por brigar com uma mulher -fala em tom sarcástico

-Tudo bem, não vai ter processo

Uso minha velocidade pra ir pra cima dele, o pegando desprevenido e o jogo contra a parede

-Vamos, Damon. Vamos ver se você é esse vampirão todo que falam por aí

Ele vem na minha direção, pronto para socar meu rosto, mas eu seguro seu braço, torcendo ele e virando seu corpo de costas pro meu

-Está precisando de umas aulas de luta

Dou um chute em seu joelho e prendo meu braço em seu pescoço, pronta para dar um mata leão, mas ele é mais rápido, segurando meu braço esquerdo e me jogando no chão e subindo em cima de mim enquanto coloca a mão em meu pescoço, apertando com força

-Eu não fui claro o suficiente? Não estou afim de brigar -ele fala aproximando o rosto do meu, a voz fria e grossa

-E eu não fui clara o suficiente? Eu não ligo -tiro sua mão de seu pescoço e chuto sua parte íntima e seguro seus ombros, o trazendo mais para perto de mim- senti saudades, meu amor

Empurro ele com força e seguro seu pescoço, o prensando contra o chão e começo a desferir socos em seu rosto e estranhamente ele não se defende

-Luta comigo -grito irritada enquanto desfiro mais socos em seu rosto- LUTA COMIGO

-Eu não posso -diz com dificuldade, sangue espirrava de seu nariz e boca

-Mas eu quero que você lute comigo -seguro a gola de sua camisa com as duas mãos, puxando seu corpo pela gola e depois batendo sua cabeça contra o chão sem usar muita força

-Eu não posso lutar com você, Amaya. Porquê eu mereço isso -ele fala, a voz baixa como um sussurro

Solto sua gola, sentindo as lágrimas chegarem aos meus olhos, mas não cedo. Respiro fundo encarando ele

-Você merece muito mais que isso -me levanto, deixando ele no chão- eu não sei porque você fez o que fez comigo e não me interessa. O que eu sei é que você anda abusando de garotas que não podem se defender e se eu sonhar que isso voltou a acontecer, Damon, a última coisa que você verá será meu lindo rosto, porque eu vou matar você

Chuto sua cabeça, apagando ele por completo e saio da mansão, deixando a porta aberta e caminhando em direção a minha casa

Chuto sua cabeça, apagando ele por completo e saio da mansão, deixando a porta aberta e caminhando em direção a minha casa

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𝗜𝗡𝗩𝗜𝗦𝗜𝗕𝗟𝗘 𝗦𝗧𝗥𝗜𝗡𝗚 - 𝗞𝗹𝗮𝘂𝘀 𝗠𝗶𝗸𝗮𝗲𝗹𝘀𝗼𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora