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boa leitura!
A Casa jeon ficava em uma colina. Imensa. Ampla. Parecia um castelo – mais apropriada para a realeza que para uma casa de campo. Havia meia dúzia de carros parados na frente e uma motocicleta velha que devia ser desmontada e ter as partes vendidas.
Rose olhou a moto.
— Parece que Namjoon está em casa.
— Namjoon? — Min perguntou.
— O neto Jeon mais velho — rose respondeu, tirando os olhos da motocicleta e olhando para o castelo.
— São quatro no total.Quatro netos. Eu não consegui impedir minha mente de lembrar do Jeon que eu já tinha conhecido. Jungkyu. O terno sob medida. Os olhos cinzentos quase prateados. A arrogância na forma como ele me disse para considerar que ele sabia de tudo.
Rose me lançou um olhar compreensivo.
— Um conselho de quem sabe do que está falando... Nunca perca a cabeça por um Jeon.
— Não se preocupe — respondi, tão irritado com a presunção dela quanto com o fato de que ela conseguiu ler meus pensamentos só de olhar para mim. — Eu mantenho minha cabeça sempre no lugar.
O hall era maior que algumas casas, tinha fácil uns 90m2, como se a pessoa que o construiu tivesse se preocupado em planejar uma entrada que também pudesse ser usada como salão de baile. Arcos de pedra ladeavam o hall e o teto era totalmente ornamentado, com elaborados entalhes de madeira. Olhar para cima me deixou sem fôlego.
— Vocês chegaram. — Uma voz familiar chamou minha atenção de volta para a terra. — E bem na hora. Suponho que o voo de vocês tenha sido tranquilo.
Jeon jung-kyu estava usando um terno diferente hoje. Esse era preto – assim como sua camisa e gravata.
— Você — Rose o cumprimentou com um olhar gélido.
— Devo imaginar que você ainda não me perdoou por interferir no seu trabalho? — Jungkyu perguntou.
— Você tem dezenove anos — Rose respondeu. — Você morreria se agisse de acordo com sua idade?
— Talvez — Jungkyu abriu um sorriso reluzente. — E de nada.
Eu levei um segundo para entender que por interferir o jeon quis dizer ter ido me buscar.
— Senhores — ele disse, se dirigindo a yoongi e eu. — Posso guardar os casacos de vocês?
— Vou ficar com o meu — respondi, me sentindo do contra e considerando que uma camada a mais entre mim e o resto do mundo não seria ruim.
— E o seu? — jung perguntou ao min.
Ainda boquiaberto com o hall, yoon tirou seu casaco e entregou a ele. Jungkyu passou por um dos arcos. Do outro lado havia um corredor. Pequenos painéis quadrados contornavam a parede. Jung pôs a mão em um painel e empurrou. Ele girou a mão noventa graus, apertou o painel seguinte e então, em um movimento rápido demais para que eu entendesse, apertou pelo menos mais dois. Eu ouvi um som de pop e uma porta apareceu, se destacando do resto da parede ao abrir-se.
— Que raios… — eu comecei a dizer. Jungkyu enfiou a mão e pegou um cabide.
— O armário de casacos.
Isso não era uma explicação. Era uma classificação, como se aquele fosse um armário de casacos qualquer de uma casa velha qualquer.
Rose entendeu que aquilo era uma indicação para nos deixar aos bons cuidados de Jeon e eu tentei pensar em algo para dizer que não fosse só ficar ali com a boca aberta como um peixe. Jungkyu foi fechar o armário, mas um som vindo do fundo o impediu.
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whispers of silence - JJK + PJM
Mystery / ThrillerEnquanto o herdeiro Jeon jung-kyu está convencido de que Park Jimin é um vigarista, seu irmão, Jeon Jung kook, o vê como o último mistério de seu avô: um enigma, um quebra-cabeça a ser resolvido. Preso em um mundo de riqueza e privilégios, com perig...