whispers of silence - JJK + PJM

Whispers of silence - 008

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Boa leitura!

- Gosto de chamar o primeiro scone de scone de treinamento. - Tae enfiou um scone inteiro na boca e passou um para mim; então engoliu e continuou com a aula. - É só no terceiro, não, no quarto scone que você desenvolve algum tipo de experiência em scones.

- Experiência em scones - eu repeti sem emoção.

- Sua natureza é cética - Tae notou. - Isso vai ser útil para você nesses corredores, mas, se existe uma verdade universal na experiência humana, é que um paladar refinado para scones não surge da noite para o dia.

Notei Kim com o canto do olho e me perguntei se fazia tempo que ele estava seguindo a gente.

- Por que estamos aqui falando de scones? - perguntei. Kim tinha insistido que os irmãos Jeon's não eram uma ameaça física, mas, ainda assim! No mínimo, Tae devia estar tentando tornar minha vida horrível. - Você não devia me odiar?

- Mas eu te odeio - Tae respondeu, devorando com felicidade seu terceiro scone. - Caso você não tenha notado, eu fiquei com os scones de blueberry e te dei - ele deu de ombros - os de limão. Essa é a profundidade do meu ódio por você, pessoalmente e também por princípios.

- Isso não é uma piada. - Eu sentia que tinha caído no País das Maravilhas e então caído de novo, uma toca de coelho atrás da outra em um círculo vicioso.
Armadilhas atrás de armadilhas, eu conseguia ouvir Jungkook dizendo. Charadas atrás de charadas.

- Por que eu te odiaria, Jimin? - Tae finalmente perguntou. O tom de sua voz tinha camadas de emoção que eu não havia percebido antes. - Não foi você quem fez isso. Jeon Jung-woo fez.

- Talvez você seja inocente. - Tae deu de ombros. - Talvez você seja o gênio do mal que jungkyu parece achar que você é, mas, no fim das contas, mesmo que você achasse que tinha manipulado nosso avô para conseguir isso, eu te garanto que foi ele que manipulou você.
Eu pensei na carta que Jeon jung-woo tinha me deixado - duas palavras, nenhuma explicação.

- Seu avô era uma peça - eu disse a Tae.

Ele pegou o quarto scone.

- Eu concordo. Em honra a ele, eu como esse scone. - Ele fez exatamente isso. - Quer que eu te leve para o seu quarto agora?

Tem que haver alguma pegadinha nisso. Jeon Kim Tae-Hyung tinha que ser mais do que aparentava.

- Só me mostre pra que lado é - respondi.

- Quanto a isso... - O caçula dos Jeon's fez uma careta. - Talvez a Casa Jeon seja meio difícil de transitar. Imagine, por favor, que um labirinto teve um filho com Onde Está Wally? Só que o Wally é o seu quarto.
Tentei colocar em outras palavras:
- Ou seja, a Casa Jeon tem uma disposição incomum.

Tae pegou um quinto e último scone.

- Alguém já te disse que você é bom com palavras?

- A Casa Jeon é a maior residência particular do estado do Texas. - tae me guiou escada acima. - Eu podia te dar a metragem, mas seria só uma estimativa. O que realmente separa a Casa Jeon de outras casas obscenamente grandes e com ares de castelo não é tanto seu tamanho, mas a sua natureza. Meu avô acrescentou pelo menos uma nova ala ou quarto por ano. Imagine, por favor, que um desenho de M. C. Escher concebeu uma criança com os projetos mais geniais de Leonardo da Vinci...

- Parou - ordenei. - Nova regra: você não pode mais usar nenhuma comparação que envolva ter filhos quando for descrever essa casa ou seus ocupantes, incluindo você mesmo.