Notas da autora (original):
Se a breve descrição dos seios do Regulus te deixa desconfortável, saiba que esse é o ponto. Ele está bem desconfortável. Mas deve ser durante apenas essas duas cenas em toda a história. Vão ter descrições de disforia em outras instâncias, mas ainda não tenho muita certeza sobre o quão detalhadas elas serão ou de que perspectiva serão escritas. Não teremos homofobia ou transofobia representadas de maneira muito pesada, apenas o uso de pronomes incorretos por pessoas que não podem saber. Ninguém irá chamar Regulus por seu nome morto, já que eu nunca consegui decidir um nome para ele, então não será mencionado.
"This will be our oath and our act of possesion" Teleny 110
Sirius raramente visita seus pais. Ele fica fora da mansão da família o máximo possível. É uma casa grande, em terrenos vastos, com espaço o suficiente para se manter fora da vista de seus pais. Ainda assim, ele prefere por o máximo de espaço possível entre eles. Ele colocaria todo um oceano entre eles, isso se o novo país não estivesse lotado de pessoas incivilizadas. Então, ele tem de aceitar a Inglaterra pela maioria do tempo, mesmo que os ingleses sejam pouco mais civilizados do que os americanos.
Ele se tortura indo visitar seus apenas apenas pela presença de sua irmã. Ela sempre foi sua prioridade. Faria de tudo por ela, até aguentar horas do falatório ofensivo de sua mãe enquanto ela se embebedava em vinhos caros.
Por isso, Sirius traçou todo o caminho entre Paris a Aquitiane a seu pedido. Sirius gosta de Paris. Ele tem uma casa charmosa que fica perto de uma das casas de férias dos Potters, uma família da nobreza inglesa, a qual Sirius considera o filho seu melhor amigo e irmão de coração. Ainda ocorrera a coincidência de tal amigo, James Potter, estar visitando sua mãe em Paris, e subsequentemente, visitado Sirius.
Mas sua irmã tem o que sua irmã quiser, então ele chega a Mansão Black.
Os cumprimentos entre Sirius e seus pais permanecem formais e curtos.
O jantar, ao contrário, parece levar o dobro do tempo necessário.
Sua mãe reclama dos funcionários, do estado da França, da economia estagnada, da Prussia e Alemanha. Ela destroí cada pedaço de moda, música e literatura em que pode pensar e pede sua terceira taça de vinho.
"Você está ficando velha" ela diz à serviçal, "se suas mãos forem muito atrapalhadas e derrubarem vinho em minhas vestes, eu farei questão de que você perca sua cabeça. Ah, o que estou dizendo? Você é muito irrelevante para a guilhotina."
Assim como você, Sirius pensa, esvaziando sua própria taça.
Sua mãe então chama o marido de velho e gordo, mas não tanto quando sua irmã. Parece um milagre que ela tenha conseguido se espremer em seu vestido para essa noite. Isso a faz parecer uma cortesã fracassada. Na verdade não, ele parece muito pobre para isso. Não, ao invés disso ela parece uma camponesa comum.
Sirius olha para sua irmã, que mal reage aos comentários da mãe. Ela parece muito magra, ele pensa, e muito triste, mas ainda assim, muito indiferente. Ele se lembra de abraçá-la mais tarde.
Depois de criticar sua filha dos pés ao cabelo cacheado preso frouxamente, Madame Black finalmente se vira para seu filho. Ele é uma versão miserável do que deveria ser um filho, é claro. Ele arruína o que resta da boa reputação da família pelo continente e pelo país de seu avô, a Inglaterra. Os rumores são atrocidades, e as verdades ainda piores.
Em contraste com tudo que disse antes, ela não se estende com suas palavras a Sirius.
Enquanto ela acena para mais uma taça de vinho, o pai de Sirius se apruma na cadeira, limpando a garganta antes de começar:
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Louca, extravagante e absurdamente
FanfictionOs Blacks querem casar seu herdeiro mais novo. Ele implora a Sirius por ajuda e lhe conta um segredo: Ele é um homem e preferiria morrer do que ser forçado a ser esposa de alguém. Desesperado, Sirius arranja um casamento entre seu irmão e seu melhor...