▷13◁ 𝐌𝐞𝐮 𝐓𝐨𝐫𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨

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-Então você... Foi pra outro plano? - Perguntou Barbara.

- Eu acredito que sim, aquela lugar era idêntico ao nosso mundo, mas ele estava... Acabado, destruído, abandonado... Sempre que eu durmo, eu lembro daquela coisa... o jeito que ele vinha atrás de mim, eu ainda ouço, o grito, ele ecooa na minha cabeça. - Falou Virgínia

- Você falou sobre isso com a polícia? Com os seus pais? - Questionou Gregory.

- A polícia dessa cidade é não presta, eles não acreditaram no que a gente falou que aconteceu naquela casa, imagine acreditar que a Virgínia estava perdida em outra dimensão - Reclamou Melanie

- Eles não acreditaram, eles acreditam que eu alucinei tudo aquilo, e que eu havia me perdido na floresta após usar alguma coisa, eu fui taxada de drogada por aqueles idiotas, não dá pra confiar na polícia. - Com indignação Virgínia reclamou.

- Gente... Vocês sabem o porquê que as feridas de vcs duas não cicatrizam? - Perguntou Barbara.

- Eu tenho uma hipótese, que eu venho observando, Remmor já foi atrás da Lizzie, da Virgínia e do Gregory, e se, sempre que Remmor fizer alguém ter alguma visão, de alguma forma, ele marca você. - Edward tentou explicar.

- Isso é viagem Edy, porque Remmor quer marcar as pessoas? - Indagou Oliver.

- Não Oliver, isso realmente faz sentido, por que se você vê, olha o tornozelo da Lizzie e a cicatriz do peito da Virgínia, tem o mesmo formato de relâmpago, e elas não cicatrizam, acho que seja uma forma de Remmor marcar vocês pra pegar a alma de vocês para a bruxa.- Respondeu Melanie

- Ah, ótimo, então eu e a Lizzie somos rastreadores? - Virginia resmungou em voz alta.

- Vejam, eu não quero assustar vocês, mas em todos os jornais sobre essas pessoas desaparecidas, todos foram encontrados com alguma marca pelo corpo, apenas três delas... - Virgínia mostrou fotos das vítimas que estavam em jornais.

- A Lizzie tem dois e eu também, vamos ser as próximas... - Virginia falou com lágrimas nos olhos.

- Ei, Virgínia, se acalme ta bem, eu te prometo que você não vai ter nada até acabarmos com isso, eu ficarei sempre ao seu lado. - Gregory assegurou Virgínia confortando-a

- Me desculpem... Eu preciso de um tempinho... - Eu saí correndo da casa do Oliver, não queria que me vissem chorando, quando sai pela porta, não pude conter as lágrimas, peguei a bicicleta do Gregory pois eu não poderia voltar a pé para casa.

Quando cheguei em casa abri a porta dos fundos dem fazer nenhum barulho para não alertar meus pais, por sorte minha mãe estava dormindo na sala, então subi para o meu quarto e descarreguei tudo que eu havia passado, eu chorei até dormir.

Já era de madrugada, o Gregory já havia voltado e estava dormindo, eu acordei com a sensação de estar sendo vigiada, olhei ao redor do quarto tentando acostumar minha visão com o escuro, mas não vi nada, até que eu olhei para a porta, e pude ver pela brecha que havia, que uma silhueta de um homem adulto estava olhando diretamente para mim, fechei meus olhos com força e coloquei as cobertas sobre minha cabeça, tentei ignorar aquilo, mas a sensação de que ele estava se aproximando não parava, senti que ele estava ao meu lado bem próximo de mim, enqto eu ouvi com a voz do meu pai só que rouca, era como se ele estivesse com mais de 80 anos.

"Assim não vale, você deveria estar dormindo"

Lutei contra a vontade de gritar, e continuei fingindo que estava dormindo, depois de um tempo não ouvi mais nada, acredito que ele tenha ido embora, mas não consegui dormir pelo resto da noite.
Havia amanhecido, e o sol entrava pela janela e iluminava o piso, pude ver que já estava claro, mas não estava conseguindo levantar, acho que foi por causa do susto mais cedo, foi quando eu ouvi a voz da minha mãe, gritando.

𝑻𝒉𝒆 𝑼𝒏𝒆𝒂𝒓𝒕𝒉𝒆𝒅 𝑪𝒖𝒓𝒔𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora