"Desde pequena minha mãe sempre me fez acreditar que fantasmas ou demônios não existem e que isso era apenas uma invenção para assustar. Agora nesse exato momento eu estou escrevendo isso enquanto estou escondida...
Escondida da coisa que fareja...
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A descoberta do diário e do colar adicionou um toque de mistério à minha mudança para Summerfield. Guardando a caixa sob minha cama, pegando apenas o diário, quando de repente escuto minha mãe me chamando da cozinha.
- Chamou mãe? - Perguntei entrando na cozinha.
-Oi querida, chamei sim! Você poderia ir na biblioteca pra mim, e buscar o Sudoko que eu encomendei e ir buscar uma enciclopédia, eu pedi ontem e não vieram entregar ainda - Falou Dolores com um leve sorriso no rosto enquanto fazia omeletes.
-Oh, sim, claro! - Concordei.
Fui até a garagem pegar a bicicleta, assim que peguei ela fui em direção ao centro. No caminho havia árvores em volta da estrada, elas farfalhavam com a brisa do vento dessa linda tarde, o vento soprava em meu rosto fazendo meus cabelos se esvoaçar, eu estava respirando o ar mais puro que eu jamais havia sentido, o sol iluminava as ruas tranquilas enquanto eu pedalava pela pequena comunidade, absorvendo cada detalhe. Cheguei na biblioteca e peguei o livro de Sudoko e a Enciclopédia da minha mãe, e aproveitei para refletir um pouco sobre tudo na praça da cidade, quando um menino, um tanto quanto familiar, de cabelos castanhos encaracolados, um pouco mais alto que eu veio em minha direção.
- Ugh?! Lizzie??? - O garoto falou surpreso em me ver.
- OQUE??!! Edy? É você mesmo?? - Falai estusiasmada por conhecê-lo.
- Meu Deus! Quanto tempo! - Nos abraçamos no mesmo momento.
O garoto que estava em minha frente é o Edward Adams, meu melhor amigo da alfabetização que havia se mudado pelas questões climáticas da Califórnia.
- Oque, você faz por aqui?? - Edy perguntou
- Eu me mudei com meus pais por causa do trabalho do meu pai, assim ele não precisaria viajar.
- Eu tô tão feliz de te reencontrar Liz. - Edy segurou a minha mão enquanto falava.
Sentamos e conversamos o resto da tarde, Edy me contou como é a escola, me contou sobre os amigos dele e que ele estava muito animado pra ne apresentar a eles. Fiquei muito feliz de reencontrar alguém que não via a anos, e também finalmente eu irei ter amigos nessa cidade, já no crepúsculo e eu decidi que era hora de ir embora, me despedi do Edy e fui embora, meu coração estava a mil, a ficha de que reencontrei alguém ainda não caiu. o caminho de volta pra casa foi tranquilo. Chegando em casa guardei a bicicleta e lembrei que o diário estava dentro da minha bolsa de carteiro que eu fui pro centro, subi para o meu quarto para finalmente poder ler oque estava escrito nele, mas a porta estava trancada, tenho certeza que o Theo trancou pra ninguém incomodar o sono nele, achei isso injusto, já que o quarto não era só dele, eu poderia precisar entrar nele pra fazer alguma coisa importante. Fui para a varanda e me sentei olhando um pouco o crepúsculo, me acomodo e finalmente abro o diário, parece que o diário era de uma homem chamado Ted, e no diário estava escrito:
