As Entidade

Capítulo: 01

Era uma manhã comum na pequena cidade de Meadowbrook. O sol brilhava no céu azul, e o ar estava impregnado com o aroma das flores da primavera. Emily, uma garota de 16 anos, tinha uma sensação estranha de que algo extraordinário estava prestes a acontecer em sua vida. Ela não sabia o quê, mas sua intuição foi aguçada.

Enquanto Emily se preparava para mais um dia de escola, ela se olhou no espelho e suspirou. Ela sempre se sentiu comum, sem nenhum talento especial ou habilidade notável. Era uma garota tímida, com cabelos castanhos e olhos verdes, que muitas vezes se sentia invisível na multidão. No entanto, hoje, algo estava diferente.

No momento em que Emily entrou na sala de aula, ela viu que seus colegas de classe os olharam com curiosidade. Era como se eles estivessem vendo algo nela que ela mesma não conseguia enxergar. Emily se sentou em sua carteira, nervosa e intrigada.

A primeira aula passou sem incidentes, mas quando a segunda aula começou, algo extraordinário aconteceu. Enquanto o professor explicava uma lição de matemática, Emily sentia uma sensação estranha em suas costas. Era como se algo estivesse se movendo sob sua pele.

Ela se contorceu na carteira, tentando descobrir o que estava apostando. Para sua surpresa, Emily descobriu que um par de braços invisíveis estava surgindo de suas costas. Eles eram transparentes, mas ela podia senti-los como se fossem parte de seu próprio corpo.

Com o coração acelerado, Emily tentou mover os braços invisíveis. Para sua surpresa, eles obedeceram aos seus comandos. Ela poderia estendê-los, dobrá-los e girá-los como quisesse. Era como se tivesse adquirido um poder sobrenatural.

Emily ficou tão surpresa que quase deixou escapar um grito. Ela rapidamente cobriu a boca com as mãos para abafar o som. Os outros alunos não deixaram de notar sua descoberta, mas ela sabia que primeiro manteria seu novo poder em segredo.

Durante o intervalo, Emily testou suas novas habilidades. Ela descobriu que podia levantar objetos, abrir portas e até mesmo fazer pequenas tarefas sem que ninguém notasse. Era como se ela tivesse seu próprio conjunto de braços invisíveis à sua disposição.

Naquele dia, Emily mal conseguiu se concentrar nas aulas. Sua mente estava cheia de perguntas e emoções. Como ela havia adquirido esse poder? O que mais ela seria capaz de fazer com esses braços invisíveis? E, acima de tudo, como ela poderia usá-los para fazer a diferença em sua vida?

Nos dias que seguiram, Emily começou a explorar e aprimorar suas habilidades. Ela praticou em segredo, aperfeiçoando o controle sobre os braços invisíveis. Com o tempo, ela se tornou mais confiante em suas capacidades.

Emily descobriu que seus braços invisíveis eram fortes o suficiente para levantar objetos relativamente pesados. Isso a tornou uma excelente aluna na escola de educação física, mas ela teve que disfarçar sua força para evitar chamar a atenção.

Ela também viu que seus braços invisíveis poderiam ser usados ​​para ajudar os outros de maneiras sutis. Ela poderia pegar um caderno caído no chão para um colega de classe ou fechar uma janela que estava aberta demais, sem que ninguém suspeitasse de sua ajuda invisível.

No entanto, Emily também enfrentou desafios. Ela tinha que ter muito cuidado para não ser pega usando seus braços invisíveis em situações em que não deveria. Isso a obriga a ser ainda mais coletada e discreta.

Emily também percebeu que seus braços invisíveis eram uma espécie de extensão de suas próprias emoções. Quando estava feliz, eles se moviam de forma mais leve e graciosa. Quando estava nervoso ou ansioso, eles tremiam progressivamente. Ela tinha que aprender a controlar suas emoções para evitar que seus braços traíssem sua presença.