Capítulo: 22

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A figura encapuzada deu um passo à frente, revelando uma entidade com duas espadas reluzentes e escamas de pele que refletiam a luz da lua. Seus olhos brilhavam com uma intensidade que denunciava a natureza maligna da criatura. Era claro que essa entidade não vinha com interesses amistosos.

Sarah se sentiu carregada com uma energia hostil quando a entidade foi preparada para o ataque. As mãos invisíveis dela pulsavam com uma intensidade crescente, prontas para responder ao perigo iminente.

Antes que a entidade pudesse desferir seu primeiro golpe, o professor Jonas agiu com rapidez. Com uma destreza incrível, ele se interpôs entre Sarah e a entidade, empunhando uma única espada que parecia pulsar com sua própria energia espiritual.

"Sarah, fique atrás de mim!" Experimentou o professor, seus olhos fixos na entidade que agora se preparava para um confronto.

A entidade, percebendo que sua presa não seria fácil, transmitiu malevolução. As espadas em suas mãos cortavam o ar com uma graça sinistra, e suas escamas de pele reluziam à luz fraca da rua.

Sarah, consciente de que seu professor havia reforçado a responsabilidade por sua segurança, retirou alguns passos, observando a batalha que se desenrolava diante dela. As mãos invisíveis ainda pulsavam, prontas para intervir se necessário.

Começou a dança das espadas, um duelo entre o conhecimento acumulado do Professor Jonas e a brutalidade da entidade. Cada movimento era calculado, cada golpe evitado com soluções. A rua tornou-se o palco de uma batalha que transcendia o físico, uma dança de energia espiritual que fluía entre os combatentes.

A entidade atacava com ferocidade, suas lâminas cortando ou com velocidade impressionante. O Professor Jonas, por sua vez, defendeu-se com maestria, movendo-se com uma agilidade que contradiz sua calma aparência e serena. As espadas colidiram em um espetáculo de faíscas luminosas, cada golpe carregado com a intenção de superar o adversário.

Sarah, observando atentamente, podia sentir a energia espiritual pulsando na atmosfera. O campo de batalha estava carregado com uma tensão entre as forças opostas, uma tensão que se manifestava tanto no plano físico quanto no espiritual.

A entidade, percebendo que o Professor Jonas não era um oponente comum, intensificou seus ataques. A velocidade de suas espadas aumentava, e suas escamas de pele brilhavam com uma luminosidade ameaçadora. Cada golpe foi projetado para romper a defesa do seu adversário.

O professor, porém, permanece firme. Sua espada, uma extensão de sua própria energia espiritual, encontrou-se com as lâminas da entidade em uma coreografia de destreza e resistência. Cada movimento dele era calculado, cada resposta era medida com precisão.

Sarah, sentindo a urgência do momento, decidiu intervir. Suas mãos invisíveis estenderam-se para a entidade, tentando contê-la, mas a criatura era ágil e esquiva. Parecia que apenas uma habilidade do Professor Jonas estava mantendo-a à distância.

Em um momento de oportunidade, a entidade desferiu um golpe rápido, movendo o flanco do professor. Era um movimento sorrateiro, mas antes que a lâmina pudesse encontrar seu alvo, uma explosão de energia espiritual emanou da espada do professor, afastando a entidade.

O duelo continuou, com Sarah percebendo que uma batalha era mais do que uma simples luta física. Cada golpe, cada defesa, carregava consigo uma carga de energia espiritual, como se a própria essência dos combatentes estivesse sendo testada.

A entidade, agora frustrada com a resistência do Professor Jonas, recuperou por um momento. Seus olhos brilhavam com uma intensidade crescente, indicando que algo além da fúria animava sua determinação.

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