Brown e Salvatore são dois detetives que se detestam, porém são enviados para um caso juntos.
- O único aqui que tem noz no corpo é você. Duas. Na sua calça.
- Essa foi a maneira que encontrou para que eu te mostre, Chuchu?
Será que algo a mais pode...
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Os olhos de Brown vão lentamente se abrindo, a medita em que uma dor insuportável se instala na sua cabeça.
— Deve estar se sentindo realizada, não é mesmo? — uma voz debochada se manifesta entre as sombras.
Mesmo atordoada, a morena se põe de pé com prontidão, ficando em posição de defesa.
Algo inútil quando infelizmente não consegue enchergar seu oponente. Na verdade, não consegue visualizar nada por conta de toda a enorme fumaça percorrendo de modo espantoso a área.
Mas uma coisa se pode analisar, e não é nada agradável ao seu estomago.
São os gritos de clemência dos cidadões feridos.
E no meio deles tem as vozes de crianças. Crianças inocentes.
Droga.
São crianças!
— O que houve com este lugar? — rendida, Brown abaixa seus punhos.
Então de repente, os passos se aproximam.
— Como não se lembra? — da uma pausa, soltando um riso ríspido — Foi você a causadora de toda essa ruína, Emyle!
E novamente Brown se encontra sentada sobre a cama.
Com a camiseta ensopada de suor e os batimentos do coração mais acelerados do que um ser humano deve ter.
— Droga — abaixa a cabeça.
E enterra seus dedos nas mechas do cabelo.
Salvatore se remexe na cama, e por incrível que pareça a grande possibilidade dele estar acordado não a incomoda.
Pois ela teve mais um infernal pesadelo de um momento no qual nunca vivenciou.
.....
— Pensamos que você não vinha! — tendo o sorriso brincalhão de sempre, Nicolò acena.
Se Brown perdesse essa oportunidade ela estaria agora chorando no banheiro.
Para exclarecer as coisas, — e como o planejado — Matteo ficou rendido de gratidão pela morena e se sentiu na obrigação de recompensá-la depois do acidente.
Que aconteceu a duas semanas atrás.
— O dia está maravilhoso para umas partidas de box — Brown sorri ladino.
— Você foi muito boa em achar a localização — Matteo comenta, lhe dando um breve abraço — Digamos que esse lugar fica nos confins da terra.
— Ah, é? Espera pra vê o quão boa sou do outro lado do ringue — da uma piscadinha na sua direção.