OITO

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Uma semana depois...

Wilson acordou assustado no meio da noite com o som irritante de seu celular ecoando no quarto.

Para ele, que nunca foi acordado por alarmes, ser acordado tão abruptamente era muito chato.

-House? - Perguntou confuso ao ver seu nome na tela.

-Wilson, preciso da sua ajuda - foi ouvido desesperadamente do outro lado da linha.

O moreno sentou-se na cama quando ouviu seu voz.

-Está bem?

-Não, estou sem Vicodin - bufou.

-E suas reservas? -Wilson perguntou.

-Acabou.

-Você tinha cartelas e cartelas há apenas um mês, House.- ele disse preocupado, em tom de censura.

-Wilson, não vamos fazer isso agora.-ele implorou. -Traga-me uma de suas cartelas de emergência e conversaremos sobre isso.

Wilson mordeu o lábio.

-Não tenho.

-Merda Wilson, eu te dei dois, caso isso acontecesse!

-Eu sei! Estou com eles no trabalho, não achei que você ficaria sem nada em casa.- desculpou-se - Escuta, estou indo para lá pega-los, me-de 10 minutos.

-Não venha se não for com os comprimidos.- House murmurou, esfregando a perna.

-Estoi indo, Não faça nada estúpido.

Wilson desligou e, com o que vestia, pegou as chaves do carro e desceu correndo.

A estrada estava tensa. Ele não só tinha a preocupação
compreensível de um amigo, mas também se importava duplamente.

Ele sabia que House não estava completamente em seu juízo perfeito e sabia o quão pouco conseguia suportar a dor na perna. Ele estava preocupado com a possibilidade de se machucar para esquecer a outra dor, como fazia algumas vezes.

Então, quando ele entrou na casa de House com as próprias chaves, ficou aliviado ao vê-lo sentado na beira da cama sem nenhum arranhão.

-Você me trouxe os comprimidos? - ele perguntou esperançoso, esfregando a perna.

-Você já sabe a resposta - respondeu ele, deixando as chaves sobre a mesa.

-E por que diabos você veio? - ele retrucou bruscamente.

Wilson sentiu-se magoado e House percebeu isso através de sua própria agonia.

-Sinto muito. - ele se desculpou quase imediatamente - Isso me machuca, Wilson.

Wilson observou enquanto ele segurava as lágrimas de dor e se ajoelhou diante de House.

-Eu sei, Greg.-ele disse suavemente -Mas é só por um momento.A dor vai passar, é só aguentar um pouco.

-É muito fácil falar isso quando não é você que sente dor. - ele sorriu amargamente. Wilson sorriu de volta.

-Apenas tente se concentrar em outra coisa, distraia-se.

House assentiu, olhou para ele por um momento e puxou-o agressivamente.

Ele devorou-lhe os lábios sem piedade, percorreu-lhe o corpo com as mãos ansiosas.

Wilson entendeu que essa era sua maneira de se distrair e o deteve com a mão no peito.

-House, eu não acho...

-Por favor. - ele implorou, quase chorando - Eu vou te recompensar, por favor...

Wilson suspirou e desistiu.

House o beijou novamente e desta vez ele respondeu com entusiasmo. Foi difícil para ele acompanhá-lo, pois House era desenfreado e descontrolado.

Logo ambos estavam nus e se esfregando um no outro.

House beijou seu pescoço enquanto acariciava os músculos dos braços do moreno, que pareciam tremer por onde passava as mãos.

-Eu preciso de você agora. -House sussurrou em seu ouvido, Wilson estremecendo.

O moreno sentou-se e ficou de quatro na cama, mordendo o lábio.

House grudou nele, agarrando-o pela cintura com as duas mãos e esfregando sua entrada de cima a baixo, prolongando o prazer por alguns instantes.

Então ele entrou nele, e Wilson abriu a boca em um gemido que ficou preso na garganta e nunca mais saiu.

Naquela momento,House não lhe deu tempo para se acostumar, ele não era nem gentil nem paciente. Ele o penetrou repetidas vezes, com estocadas ásperas e fortes, sem se importar que Wilson lhe pedisse para parar e ignorando seus gemidos de dor.

-Greg... - ele gemeu com lágrimas nos olhos enquanto seu corpo era sacudido de frente para trás, de frente para trás - Greg, por favor...

House continuou empurrando até atingir seu ponto mais alto e o prazer o sacudiu.

Só então ele saiu, caindo exausto na cama e acolhendo o sono, enquanto a apenas meio metro dele, um Wilson destruído por dentro e por fora, deixava lágrimas salgadas nos lençóis.

APENAS UM PASSOOnde histórias criam vida. Descubra agora