Frio, picolés e aranhas. - Chongyun no aranhaverso.

19. Madrasta

Xingqiu P.o.v

-- Comprou esse conjunto de alianças pra usar com quem? -- meu irmão pergunta para mim. Eu estava comendo o café da manhã com ele, estavamos sozinhos na média-grande sala de estar.

-- Olha, dessa vez você perecebeu rápido. -- falo de forma rispida, não queria papo com meu irmão. -- Não é ninguém importante.

-- Olha Xingqiu, se o pai não vai administrar o jeito que você gasta sua mesada tudo bem, mas eu quero pelo menos saber se você está gastando com a pessoa certa. -- ele fala para mim, eu estava de saco cheio dele então apenas me levanto da mesa. -- Xingqiu por favor, eu tenho que saber se ela é boa o suficiente para você, principalmente por ser sua primeira namorada.

-- Se você realmente quisesse saber da minha vida, saberia que não é a primeira vez que eu namoro. -- Saio dali, seguindo caminho para o meu quarto.

Queria tanto falar várias coisas para ele, falar o quanto ele e meu pai nem parecem se importar com minha vida, mas resolvi ficar calado.

Esse mês ele resolveu começar a me questionar do nada, como se agora pudesse entrar na minha vida do nada.

Fui para o canto onde tinha o elevador e a escada que levavam para o segundo andar, onde estava meu quarto, mas resolvi subir a escada já que não sou sedentário.

Entrando no meu quarto, já tranco a porta de uma vez. Não queria meu irmão entrando no meu quarto e tentando saber sobre meu incrível, lendário e amoroso namorado.

Me enchia de raiva ver que ele estava tentando se aproximar de mim, sem nem tentar me consolar sobre toda a situação com nossa mãe.

Fui para minha estante e peguei um livro qualquer que faltava eu ler e segui em direção até minha varanda para me sentar no sofá que ficava na minha varanda.

Quando passo pela porta que dava para a varanda, vejo de relance uma coisinha amarela.

Quando olho para a direita, vejo um pequeno girassol com um bilhetinho em cima, bem na frente do único pedaço da cortina que eu havia deixado uma fresta.

Vendo aquilo, já dei um pequeno sorriso, esquecendo parte da raiva que eu estava sentindo pelo meu irmão.

Abaixo e pego a flor, a caligrafia surpreendente bonita na frase "Do seu amigo da vizinhança, Ice-spider" já me mostrava exatamente de quem era.

Ver o nome "ice-spider" me faz lembrar da experiência ridícula que eu passei com ele e a poison death alguns meses atrás. "Aí precisa de frases de livros e mimimi" essa foi a desculpa mais idiota que eu já havia escutado, mas achei pessoalmente fofa. Nessa época passava a maior parte do tempo fora das aulas no meu dormitório estudando. (E juntando informações para descobrir a identidade do herói, mas nada demais.)

A lembrança me fez ficar ainda mais feliz. Como eu gostava daquele garoto... E da Hu Tao também, mas ela não era o amor da minha vida.

Deixo meu livro em cima do sofázinho e volto para dentro do meu quarto, pronto pra caçar o que preciso para fazer aquela flor criar raizes.

Pego a minha caixa de produtos acabados aleatórios que eu guardo em baixo da minha cama, uma caixa onde eu guardo tudo que eu acho que vai ser útil algum dia. (Mas de forma organizada)

De lá, pego um pote vazio de uma "água romântica"(??) que eu ganhei da Xinyan (???) na páscoa (????).

Vou para o meu banheiro e encho o potinho com água. Coloco o girassol dentro do pote, para criar raizes, e colo o bilhetinho nele. Seria a nova melhor decoração do meu criado-mudo.