24. "Você acha mesmo que alguém poderia gostar de você?"

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– O que sequer É um duende verde?? – Hu Tao sai reclamando para Chongyun, os dois haviam acabado de lutar contra um grande bicho verde que se auto denominava “duende-verde”.

– Ah, você tá perguntando pra mim? Eu to tão no escuro quanto você! – Chongyun responde, eles estavam acabados. Aparentemente era só um jovem adulto que mexeu com componentes químicos e virou aquele bichão, mas os dois discutiram tanto no meio da batalha que ele fugiu no final. Chongyun e Hu Tao sabiam que algo estava dando errado entre eles, mas resolveram que iriam falar sobre isso em um lugar mais particular. 

Faltava apenas uma semana para as aulas voltarem, Hu Tao estava de castigo até lá, então ela se despede de seu parceiro e segue caminho para sua casa. Não poderia arriscar perder aulas porque estava de castigo. 

Ele estava andando perto do prédio, procurando seu tênis que ele havia perdido no meio da luta. 

Uns policiais estavam por perto, ele até pensou em pedir ajuda para eles, mas foi interrompido. 

– Capitã Shenhe! Oi, você viu um- – Graças aos arcontes ele não esqueceu de engrossar a voz. 

– Como vocês conseguiram deixar aquele bicho fugir? – Ela fala com autoridade para ele. O garoto com só um tênis estava confuso. 

– Uuh, tipo, a gente meio que não conseguiu. Mas foi só dessa vez! – Não, não foi só dessa vez. Chongyun sempre se esquecia que sua tia era a capitã, então ficava nervoso quando via ela depois das batalhas. Se ele não tivesse perdido seu tênis, não teria encontrado ela ali. 

– Isso é ridículo, vocês são literalmente só adolescentes. Aí Zhongli, trás a grua. O prédio está todo destruído.– Shenhe fala a última frase no seu radiozinho e caminha até uma cerca ali perto que dava vista para um rio que passava por baixo de alguns lugares de Liyue. O único ponto em que o rio era visível era naquela área do lado do prédio. 

Ela se apoia na cerca, Chongyun chega atrás dela. 

– Hm, tá tudo bem? Sabe, mulheres da sua idade não costumam trabalhar no bem-estar. – Ice-spider se aproxima de Shenhe, ignorando o que tinha que fazer originalmente. 

– Tsk, você não entenderia. O que você quer a propósito? – Ela pergunta para ele, que fica meio nervoso. 

– Eu quero conversar com você, ué, a gente não é tão diferente assim...! 

-- humf. Tá, são só alguns problemas com meu sobrinho. – “Bingo! Eu posso usar isso para arrumar as coisas com a tia Shenhe.”

– Ah, mas ele tá bem? O que aconteceu entre vocês? – Ele também chega perto da cerca, mas virado para sua tia. 

– É só que ele é um garoto tão bom… – Chongyun já tinha ouvido o que queria, mas ela não parou de falar. – …Mas ao mesmo tempo tão idiota! Ele sai no meio da noite com os amigos dele pra andar de skate, fazer coisas que eu nem imagino, e guarda muitos segredos de mim. Porque ele tem que esconder as coisas de mim? Eu pensei que ele poderia me contar tudo. 

– Talvez ele tenha seus motivos… se ele estiver escondendo com certeza não é porque ele não confia em você. – Chongyun fala para ela, tentando explicar sua situação sem explanar quem ele era. 

– É, acho que você pode ter razão. – Shenhe responde.

Os dois ficam parados por alguns segundos, era bem estranho se considerar que Shenhe não sabia que aquele era seu sobrinho. 

– … Você consegue me ajudar a procurar meu tênis? – Chongyun pergunta para a capitã. 

– Claro. Vem, homem-aranha, eu te ajudo. – Shenhe fala para ele, suspirando. Chongyun abriu um sorriso sincero por baixo da máscara. 

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⏰ Última atualização: Oct 13 ⏰

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Frio, picolés e aranhas. - Chongyun no aranhaverso. Onde histórias criam vida. Descubra agora