H.P. As Crônicas do Salto no Tempo 2 (Snarry)

Capítulo 5

Capítulo 5 : Em Florescer e Borrar

O Beco do Tranco não era um lugar tão assustador para Harry, de 29 anos, quanto fora para Harry, de 12 anos. As lojas que enchiam o beco sombrio estavam amontoadas como cogumelos num tronco. Embora alguns fossem claramente dedicados às artes das trevas, alguns eram simplesmente lojas em dificuldades que não podiam pagar uma localização privilegiada no Beco Diagonal. Dois bruxos maltrapilhos o observavam da sombra de uma porta, e Harry teve que tentar não balançar a cabeça para eles. Eles não estavam exatamente fazendo nada para dissuadir o interesse da aplicação da lei, mas também não estavam fazendo nada ilegal.

— Precisa de algum ingrediente, querido?

Uma bruxa idosa saiu de uma porta, segurando uma bandeja com o que pareciam terrivelmente unhas humanas inteiras. O que, Harry sabia, poderia ser ingrediente de uma série de poções não tão horríveis, e poderia muito bem ser adquirido legalmente. Ela olhou para ele, mostrando dentes cobertos de musgo, seus olhos vagando um pouco devagar demais por seu corpo para seu gosto.

'Ah, nada para mim hoje, obrigado.'

Harry piscou quando uma sombra envolveu a bruxa, com bandeja e tudo. Ele olhou para cima quando Hagrid passou e teve que morder a língua para não gritar. Harry ainda estava disfarçado.

— Ele é um monstro — sibilou a bruxa. 'Sempre se escondendo-'

- Cale a boca - Harry retrucou, afastando-se e seguindo o rastro de Hagrid. As pessoas se afastaram para Hagrid, e ele não parecia muito indulgente na Travessa do Tranco. Assim que ele entrou no Beco Diagonal, porém, ele balançou e se curvou, escorregou e virou, tudo para não incomodar a multidão ao seu redor. Ele se misturava quase perfeitamente, exceto por sua altura, e parecia ter um destino específico em mente. Seu passo nunca diminuía por um momento de indecisão ou de olhar as vitrines. Eventualmente, Harry se desviou do caminho fácil que Hagrid havia traçado, entrando em um espaço entre as lojas para trabalhar, esperando que ninguém estivesse olhando para o beco apertado, devido às pilhas de distrações coloridas e divertidas nas vitrines das lojas ao redor.

Seu disfarce foi desfeito rapidamente e ele saiu das sombras como Harry Potter, de doze anos, mais uma vez. Houve alguns olhos que se arregalaram rapidamente e surpresas, mas na maior parte do tempo ele passou despercebido. Ele comprou suas vestes novas, reabasteceu seu kit de poções, pegou mais algumas guloseimas de coruja para Edwiges e folheou por mais tempo do que deveria na Quality Quidditch Supplies. Ressentido pelo fato de não poder reduzir abertamente suas compras, e nenhum adulto se oferecer para fazê-lo por ele (provavelmente presumindo que ele estivesse com alguém que pudesse), Harry estava grato por ter deixado a livraria para o final.

Harry se aproximou da livraria, temendo os últimos itens de sua lista: sete livros de Lockhart. Ele se perguntou se saber que o homem era uma fraude significava que ele poderia entrar e sair furtivamente sem se preocupar em pegá-los, e com seu quase encontro com os Malfoys na Borgin e Burke, ele sabia que estava prestes a topar com o homem. ele mesmo. Uma grande faixa estava esticada nas janelas superiores da Floreios e Borrões:

GILDEROY LOCKHART

estará assinando cópias de sua autobiografia

MÁGICO EU

hoje das 12h30 às 16h30

Um bruxo de aparência perturbada estava parado na porta, dizendo: 'Calma, por favor, senhoras... não empurrem, aí... cuidem dos livros, agora...'

Suspirando pesadamente, Harry entrou na loja, bem no final de uma longa fila que serpenteava até o fundo da loja, onde Lockhart estava autografando seus livros. Harry percebeu que mais adiante na fila, Arthur e Molly Weasley estavam na fila com os pais de Hermione, e Rony estava desconfortavelmente ao lado de Hermione e Gina, que conversavam animadamente, provavelmente sobre Lockhart. Não há lugar para se esconder silenciosamente para guardar seus embrulhos, então.