In the Crow's Beak - Benjicot Blackwood Fanfic

Oferta de boa sorte

"Ainda não está claro como a fortaleza foi violada, a cabeça do menino foi arrancada de seu corpo, milhares acompanharam o sua procissão."- Eu escutei calada sentada ao lado de meu pai enquanto ele parecia tentar não manter contato visual com Rhaenys, ela sabia que havia sido ele e sabia que eu sabia.

"E estão acusando a mim de ter envolvimento nisso?"- Minha mãe questionou franzindo o cenho em confusão.

"Aparentemente sim, enviaram mensagens com esse propósito em todo o reino."

"Mandaremos nossas mensagens negando está repugnante alegação!"

"Mandarei logo, mas não sei se receberão com boa fé."

"E devemos duplicar nossa guarda aqui e em driftmark!"- Eu segurei a minha taça com hidromel em minha mão e bebi um gole sentindo o álcool aquecer minha garganta. -" Haverá retaliação de alguma forma e eu não..."- Ela foi interrompida.

"Eu cuidei disso, vossa graça."- Passos foram dados a frente e Jace se colocou a cabeceira da mesa.

"Deixe-me voar em Vermax. Rhaenys precisa ficar na goela, posso inspecionar Kingslanding."

"Não."

"Devo dizer que o dano a nossa posição é incomensurável, no momento precisamos de lealdade a nossa causa."

"Mas é mentira! Eu perdi o meu filho, jamais infligiria tal dor ainda mais em Helaena, uma inocente."

"A morte do príncipe Lucerys foi um choque e um insulto, uma mãe sofrendo tamanha dor talvez fosse buscar alívio em uma retaliação."- Ao ouvi-lo proferir tais palavras segurei o punho de minha adaga pronta para arremessar em sua direção não fazendo apenas por meu pai segurando-a e por ter minha mãe ao seu lado podendo acerta-la acidentalmente.

" Está insinuando, Sir Alfred que o luto me fez levar a decapitação de uma criança?"

"Apenas pensei que talvez uma ação precipitada..."

"Cuidado com o que diz."- Rhaenys disse ao ver meu rosto avermelhado quimar com fúria, já de pé apenas esperando uma brecha para enfiar minha adaga em sua boca linguaruda.

Rhaenyra se sentou novamente em sua cadeira e respirou fundo, quando olhou para Daemon sua ficha caiu e seus olhos se estreitaram no sorriso de soslaio que meu pai tentava conter em seus labios, ela sabia...

"Saiam todos."

Ela ordenou depois de entender com aptidão o que Daemon ouvera feito, caminhei em passos largos para fora do castelo, enquanto Baela e Jace conversavam pude ver mesmo que de longe meu irmão em muito tempo esboçar um sorriso em seu rosto, tenho certeza de que ela faz muito bem a ele... preparei meu dragao, descansado e satisfeito para planar sobre os céus da goela para que Rhaenys pudesse descansar e percebi a inquietação de Caraxes, meu pai montou em seu dragão e voou para longe, eu sabia que era arriscado ir atrás dele e deixar nossa fortaleza com dois dragões a menos então permaneci em meu lugar traçando um plano para a batalha. Quando estive nas terras livres conheci muitos povos, Vikings, guerreiros natos e sanguinários com sede de sangue e também pagaos assim como nós. Que acreditam nos deuses e honram seus nomes, talvez em três dias de viagem eu estivesse de volta com navios e um exército com mais de quarenta mil soldados, o suficiente pra dar uma boa surra nos soldados e nos apoiadores daquele usurpador bêbado filho da puta. 
    Subi em Cannibal e cortei os ventos em direção ao norte onde passaria por sothoryos e Ulthos para chegar ao leste de Essos no que chamam de fim do mundo conhecido, a tarde trás a brisa fresca do vento e as pequenas gotas de chuva fazendo cócegas em meu rosto me faz apenas esquecer por uma fração de segundo o que estava por vir. Os homens que eu encontrar por esse caminho serão os piores, os homens mais cruéis e maldosos que alguém poderia conhecer e precisarei mostrar o meu valor e o que eu sou capaz de fazer, oferecer uma grande recompensa por seus serviços e esperar que aceitem de boa fé.