O trapaceiro

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Um estúpido da trapaça de gale, que droga Lamar! - Um homem de terno preto, com sua camisa social branca e gravata slim, careca, com a barba falha e olhos claros azulados, exclamou ao homem em sua frente. Ao seu redor havia vários homens em frente a uma mesa de cassino, todos apostando. Lamar e sua mania de gale, sempre aumentando sua aposta e sempre ganhando. Lamar tinha sua pele parda, olhos castanhos, usava um boné preto virado pra trás, mas dava pra perceber que não tinha cabelo, tinha tatuagens pequenas pela cara, e tinha um jeito desleixado, quem olhava pra ele, achava que ele poderia estar no mínimo bebado. Ele recolhia todo dinheiro que havia acabado de ganhar e colocou em seus bolsos de seu casaco preto.

- Você nem precisa dessa grana, cara. Aceita que perdeu, parceiro. - Lamar retrucou, seu tom de voz carregado de estresse, enquanto suas mãos agarravam firmemente o dinheiro em seus bolsos, certificando-se de que não escaparia. O barulho da TV que estava no alto da parede quase falava mais alto, alguns caras sentados em um sofá riam do programa que passava, onde um homem contava as piadas mais escrotas possíveis.

- Você só ganhou dessa vez! - Diogo gritava de fundo, quando a atenção de Lamar foi toda para a TV. Logo o homem coloca a mão na pequena barba coçando-a e volta a atenção ao homem careca mais a sua frente, que agora estava levantando e indo em sua direção irritado, por ter sido ignorado totalmente. o homem puxa Lamar de sua cadeira, fazendo o levantar, e o empurra com força, e o seu boné cai. O jovem cambaleia um pouco pra trás e se equilibra, já ficando irritado, ele fecha a cara, e soca o cara em sua frente, fazendo ele esbarrar na mesa de apostas e afastar algumas peças com as mãos apoiadas pra se segurar e não cair. Vários homens que estava ao redor, começaram a se ajuntar, uns com sorriso no rosto, outros mau humorados. De fundo dava pra escutar a TV fora de área, homens incentivando a briga e quebrando vidros de cerveja, jogando uns nos outros. Já irritado com o homem de olhos azuis, Lamar agarrou uma garrafa de cerveja não quebrada e a esmagou contra sua cabeça. O homem ficou tonto, tentou revidar com um soco, mas falhou miseravelmente, sendo derrubado por Lamar. O barulho vai ficando cada vez mais alto, sons altos de carros são ouvidos, e finalmente, o som da sirene da polícia é se ouvido se aproximando. O careca tenta levantar, mas não conseguia, estava sem forças, Lamar, ofegante e com o punho cerrado, olhou em volta, sangue escorrendo de um pequeno corte em sua testa. Com passos rápidos, ele se dirigiu à saída, empurrando os homens suados e molhados de cerveja enquanto pisava em estilhaços de vidro arremessados na confusão.

Ao chegar perto da saída, Lamar viu mais homens caindo no chão, atrapalhando a passagem. Sem hesitar, ele correu para os fundos do cassino, onde encontrou o armazém. Lá, pegou um fuzil e se dirigiu à porta de emergência ao lado. Enquanto isso, os policiais chegaram e começaram a bater nos homens com cassetetes, tentando controlar a situação.

Enquanto Lamar fugia, os policiais verificavam o local, um homem caído no chão os chamaram a atenção, esse era Diogo, um cara que eles tinham parceria e poupava uns aos outros de seus crimes, políciais que cometiam atrocidades, tanto envolvendo dinheiro e bandidagens, quanto os crimes mais terríveis e cruéis que alguém podia imaginar, Diogo era mocinho perto daqueles, mas mesmo assim, um pilantra! Alguns policiais bloqueavam a saída, impedindo os homens do cassino de fugirem, enquanto outros se aproximavam dos caídos para verificar seu estado. A atmosfera estava carregada de tensão e caos, com os sons das sirenes da polícia e alguns feridos gritando de dor, enquanto homens eram detidos e levados embora.

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