Tudo parece dar certo para a jovem S/n, uma brasileira que está cursando pediatria, em Atlanta, a cidade onde mora desde seus 7 anos de idade.
Sua vida estava calma, indo do jeitinho que ela sempre sonhou, até seu primeiro amor voltar para sua cida...
Não demorou muito para chegarmos em Atlanta, quando o avião finalmente pousou, eu fui o primeiro a levantar.
— Calma filho, o avião não vai sair do lugar, ele já pousou! — Mamãe disse mas eu nem liguei, só sai atropelando todo mundo.
Que saudade desse lugar.
— Não vai ajudar com as malas princesa? — Jay perguntou e eu dei um sorrisinho besta, voltando para pegar as malas.
— Vamos logo, tô com pressa! — Falei me afastando com as malas.
— Meu filho, você tá animado demais, vai acabar se magoando quando essa garota te rejeitar. — Ouvi meu pai falar mas não fiz questão e só continuei caminhando.
Ela vai me perdoar. Vou fazer de tudo pra isso acontecer.
Sn Millicents
Acordei, as 7 horas em ponto de segunda-feira. Tenho que chegar logo ao trabalho para abrir, então já comecei a me arrumar. Coloquei um vestido básico, alisei os cabelos e fiz uma maquiagem simples. Trabalho em uma loja de roupas de marca, de uma empresa multinacional. Com o salário que recebo lá, consigo pagar minhas contas e a minha faculdade, e ainda sobre um pouco já que consegui ganhei metade da bolsa de estudos. Enfim, além de ser perto de casa, chego em menos de 10 minutos lá..
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Já pronta, sai de casa apressada e logo cheguei a loja, peguei as chaves e abri. Liguei as luzes, coloquei uma música baixinha e logo minhas colegas chegaram. Como a loja é muito grande, precisa de várias funcionárias. Enfim, começamos nosso expediente e logo no começo da manhã, vendemos 5 coleções de inverno, e looks fechados. No horário de almoço, eu fui para uma lanchonete que vende as melhores comidas caseiras, sempre vim nessa aqui, é a minha favorita.
Pedi o meu almoço e fui em uma mesinha de canto esperar, enquanto conversava com meu pai, que me contava que minha mãe estava brava com ele por ele ter deixado a toalha molhada na cama. Meus pais estão juntos desde a adolescência, eles são minhas meta de amor. E desde que minha mãe perdeu o bebê, 6 anos depois que eu nasci, o amor deles só aumentou mais. Minha mãe não pode mais engravidar depois que eu nasci, não sou filha única, meu irmão estava com 4 meses na barriga da mamãe quando ela o perdeu. E sim, era um garoto, eu sempre tive essa certeza. Por isso não me considero filha única.
— Aqui está seu prato querida! — Tia Maria, a dona da lanchonete, chamou minha atenção enquanto colocava o prato em minha mesa.
— O cheiro está ótimo, arrasou mais uma vez tia Maria! — Falei com um sorriso e ela retribuiu, se retirando.
Pedi um suco de morango natural, para acompanhar. Essa é a única mania que eu odeio. Nunca gostei de morangos, até descobrir que ele gostava, e então, me apaixonar por tudo que envolvia morangos. E infelizmente, essa é uma mania que eu nunca perdi.
