Capítulo VIII: Doces Segredos e Sombras do Passado

2 1 0
                                    

Rebeca pegou um morango da estufa, observando a cor vermelha vibrante e o brilho suculento da fruta. Enquanto caminhava em direção à biblioteca, mordia o morango, sentindo o sabor doce e delicioso explodir em sua boca.“Esses morangos são realmente grandes e incrivelmente doces,” pensou, saboreando cada mordida.

A estufa de Clara e Helena era um pequeno paraíso, repleto de flores comestíveis e morangos que elas distribuíam para mercados locais. O lugar tinha uma beleza encantadora e uma sensação de refúgio, um contraste bem-vindo à tensão crescente entre ela e Helena.

Quando Rebeca entrou na biblioteca, Clara já estava debruçada sobre vários documentos. O caso da menina desaparecida tinha se tornado uma obsessão para ambas. Clara levantou os olhos ao ver Rebeca.“Vamos ao trabalho?” perguntou, ansiosa.Rebeca assentiu e se sentou ao lado dela.

Clara começou a repassar os detalhes do caso mais uma vez, na esperança de que alguma nova pista surgisse.“A menina se chama Alice, tem apenas oito anos,” começou Clara. “Ela desapareceu durante o festival anual da vizinhança há cerca de um ano. A última vez que foi vista estava perto da barraca de algodão doce.”

Rebeca mordiscou mais um morango, refletindo sobre a informação. “E ninguém viu nada suspeito? Nenhuma movimentação estranha?”

“Exatamente,” respondeu Clara, frustrada. “Todos dizem que ela estava se divertindo, e então, de repente, sumiu. A polícia está sem pistas. Mas há algo estranho nesse caso, algo que não estamos vendo.” Elas revisaram as poucas pistas que tinham: um brinquedo deixado para trás, uma testemunha que viu um homem estranho rondando o parque, e uma pulseira de couro encontrada perto da barraca de algodão doce. Nada parecia se conectar de maneira clara.

Rebeca olhou para Clara, sua mente girando com possibilidades. “Precisamos encontrar um ponto de partida, algo que faça sentido dentro desse caos.”Clara concordou. “Exatamente.

Talvez devêssemos começar entrevistando as pessoas que estavam no festival novamente. Alguém deve ter visto algo, mesmo que não perceba.”

Rebeca terminou seu morango e se recostou na cadeira, sentindo a tensão do caso misturar-se com a tensão de seus sentimentos por Helena. Precisava focar, resolver o mistério de Alice e lidar com suas emoções turbulentas.

Ela não sabia como, mas de uma coisa estava certa: não descansaria até encontrar a verdade, tanto no caso quanto em seu coração.Com esse pensamento, as duas voltaram ao trabalho, mergulhando nos detalhes do desaparecimento de Alice, na esperança de que uma nova pista finalmente emergisse.

Além dos olhares Onde histórias criam vida. Descubra agora