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Comentem bastante

Ana narrando 💗

Acordo me sentindo cansada já que dormi muito pouco

Tomo um banho e preparo alguma coisa pra comer

Assim que sento no sofá escuto os fogos e depois o tiroteio começa

Invasão, meu coração começa a bater mais rápido e sinto minhas mãos ficarem suadas

Minha cabeça começa a pensar no Gabriel e assim fico mais nervosa ainda

Pra ser invasão tão cedo assim provavelmente é a polícia pelo oque a duda me falou eles que costumam invadir de dia e de noite ou é algum morro rival ou o bope

Solto um grito assim que vejo minha porta no chão

- Mão na cabeça - escuto o homem fardado gritar e assim eu faço - Ana Luiza Costa Silva, você está presa por tráfico de drogas, estelionato, porte de arma ilegal

Ana: isso deve ser um engano - falo não deixando ele terminar de falar e ele me ignora colocando as algemas - eu não fiz nada - grito e recebo um puxão de cabelo

- cala a porra da boca - fala no mesmo tom que

- vocês dois leva vem por trás que vamos dando cobertura - o outro polícia fala

Grego narrando 👺

Grego: que porra de invasão é essa caralho - me viro pro Ph

Ph: não sei porra - ele ajeita a camisa vermelha que escondia seu rosto

Capetinha: pegaram a patroa - chega correndo e com a respiração desregulada

Grego: como é que é - pergunto sentindo meu coração a milhão

Capetinha: pegaram a patroa e tão descendo com ela, vão levar ela pro sistema - saio correndo pouco me fudendo pros tiros

Ph: grego - escuto ele me gritar mais ignoro e continuo correndo

Os tiros vão diminuindo e vejo os cara recuando e corro mais rápido

Subo em cima de uma das laje pra ver se via alguma coisa de cima

Olho pra barreira e vejo eles colocando ela dentro do camburão

Ph: calma caralho - chega atrás de mim

Grego: levaram ela - tiro a camisa preta que cobria meu rosto e jogo meu fuzil no chão

Ph: calma irmao a gente vai resolver - coloca a mão no ombro

Grego: quem tava na segurança dela hoje - pergunto sentindo o ódio me consumir

Ph: tu tem que se acalmar primeiro - olho pra ele e me seguro pra não gastar todas as balas no meu fuzil na cara dele

Grego: oque que eu vou fazer irmão - coloco minhas mãos na cabeça sem saber oque fazer

Ph: vamo ligar pra advogado, daqui a pouco a gente pensa em matar quem você quiser - fala - bora, e não adianta surtar,'isso não vai resolver porra nenhuma - me entrega meu fuzil que eu tinha jogado no chão

-

Ph: mataram os dois - fala me contando sobre os dois que estavam na segurança dela

Grego: que porra o advogado falou - pergunto e pego um baseado

Ph: já tá resolvendo tudo e assim que tiver notícias vai te ligar

Grego: só isso - pergunto pra ele que respira fundo e concorda - inferno - jogo a jarra de água que minha mãe tinha colocado ali pra eu tomar no chão e respiro fundo sentindo minhas mãos tremendo - quando eu pegar os desgraçados que tiveram a coragem de encostar nela, eu vou ter o prazer de arrancar membro por membro de cada um deles - respiro fundo

W7: já surtou - entra na cozinha e olha pra jarra quebrada - que bom que foi só a jarra

Grego: o próximo vai ser a sua cara caralho - grito pra ele

W7: se eu não tivesse acostumado em receber essa ameaça todo dia eu até ficaria com medo

Ph: não piora Walace - se aproxima de mim - sobe e vai tomar um banho, você precisa esfriar a cabeça- tira o baseado da minha boca - maconha não vai resolver seus problemas

Grego: vai se fuder Pedro - saio andando

Ana narrando 💗

Ana: que isso - pergunto vendo uma roupa de cadeia na minha frente e um chinelo que com certeza já foi usado

- seu novo uniforme princesa - a polícial feminina fala me olhando com um certo deboche - temos algumas regras aqui, esse seu cabelinho é seu ou é mega - me pergunta

Ana: é meu - limpo as lágrimas que descia no meu rosto com minha mão que ainda tava algemada

- e essa unha - nego olhando as unhas de fibra que fiz recentemente

Ela não fala nada e pega o cortador de unha do lado dela e vai arrancando uma por uma e não ligava se eu reclama de dor

- pode ir ali se trocar loirinha - diz com deboche e abrindo minhas algemas

Pego as roupas e entro no banheiro

Lavo minha mão na pia que saia um pouco de sangue pelas unhas

Coloco aquela roupa horrível e volto pro lugar onde eu tava onde tinha uma mesa de ferro onde ela colocava as coisas

- toma - me entrega uma caneca de plástico e uma colher

Ela me algema de novo

Ana: tá me levando pra onde - pergunto e ela não responde - pra onde eu tô indo - grito desesperada

- loirinha - respira fundo e para de andar parando na minha frente - não percebeu até agora - ri irônica. - a casa caiu porra, tu tá presa - volta a andar atrás de mim e me empurrando pra frente

Ana: como assim, eu não fiz nada - grito desesperada

- se gritar mais uma vez juro que vou dá uns tapa na sua cara - respiro fundo

Ela começa a me levar pra um lugar cheio de celas que tinha número em cima

Assim que ela para em uma que tinha o 16 e abre

- mais uma ? Aqui não cabe mais mulher nenhuma - vejo uma mulher dentro da cela falar

- reclama com o de lá cima, só tô cumprimento ordens, mão na cabeça - fala comigo e assim eu faço ela tira minhas algemas e praticamente me joga lá dentro

- tá presa porque - a mesma mulher pergunta

Ana: isso aqui é só um engano - escuto uma risada irônica vindo dela

Carol: prazer, eu sou a Carolina mas pode me chamar de Carol - outra mulher entra na minha frente - e você é?

Ana: Ana luiza - limpo as lágrimas do meu rosto

Carol: Ana, posso de chamar assim ? - concordo - aqui tá um pouco apertado então você vai ter que dormir comigo - aponta pra um colchão que estava em cima de uma "cama" de concreto

Encaro a cela que tinha umas 20 mulheres

Todas se apresentam pra mim menos a outra lá

Carol: aquela ali é a Cris mas deixa ela no canto dela tá - só concordo com a cabeça - só deixar ela no canto dela que ela não faz mal nenhum

—-

Tchauu vádiass

Bjs

Deixem a estrelinha

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