VISITA ÍNTIMA

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Ana narrando 💗

Ana: como tá todo mundo- pergunto

Grego: morrendo de saudade de você - faz um carinho no meu rosto - minha mãe e a Helena mandaram um abraço - ele tava na minha frente encostando na mesa

Ana: manda outro e a duda - pergunto e pela sua cara acho que ela não quer saber muito de mim

Grego: não tô vendo ela esses dias nem pelo morro, e ela e o Ph não tão conversando - suspiro e olho pro céu

Ana: será que aconteceu alguma coisa

Grego: não sei loira, se quiser depois eu peço um dos moleque pra encostar na casa dela e vê se ela tá lá

Vejo a Cris passar pela gente e encarar o grego que só encara de volta

Ana: conhece - pergunto e ele concorda

Grego: já vi ela em uns encontro da facção - fala

Ana: ela é da minha cela, não gosto dela - me ajeito no banco

Grego: porque? - pergunta

Ana: não sei, ela antes de descobrir que eu era sua mulher ficava cheia de deboche pra cima de mim e ela sempre tá me encarando fica parecendo uma doida me olhando - falo - hoje mesmo eu acordei com ela me encarando

Grego: tô ligado, essa porra é meio doida mermo, a fama dela na facção dela não é boa - fala e olha pra mulher que estava de costas pra gente conversando com a sua visita que pela aparência mais velha e parecida com ela julgo ser sua mãe - não confio muito nela

Ana: nem eu, ela sempre me olha parecendo que vai me matar, mas finjo que não vejo, não quero arrumar confusão com essa doida ainda mais que ela é de facção - ele me olha - que foi?

Grego: nada, mas não precisa se preocupar daqui a pouco você tá bem longe dela e essa ai não vai durar muito aqui, facção tá doida pra mandar ela pra conhecer o capeta

Ana: porque - pergunto curiosa

Grego: ela não é muito grande na facção e tá fazendo muita merda, mexendo com quem não deve e gente mais forte que ela, só não tá morta por causa do respeito que a facção tem por ela - me explica

Ana: me falaram que ela era grande na facção - ele solta uma risada debochada

Grego: nunca foi, ela tinha respeito por causa do ex marido dela que era um dos chefes mas ele morreu e parece que a mulher enlouqueceu de vez - fala

Ana: eu bem vejo todo dia chamarem ela pra tomar uns remédios deve ser remédio de doido - ele ri e eu me levanto

Grego: certeza pô - abraço ele - ai loira - fala assim que dou um chupão nele - vai deixar marca - me afasto um pouco dele

Ana: vai nada - isso é tão coisinha de menina de 16 anos

Grego: tá emagrecendo, ta comendo - me pergunta

Ana: comendo eu tô mas a comida daqui é tão ruim - falo pra ele que coça a cabeça coisa que faz sempre que tá nervoso - mas eu tomo café da manhã e café da tarde o pão daqui até que é bom e também como os biscoito que você mandou - ele suspira passando a mão no rosto

Grego: tu toparia fugir - encaro ele

Ana: e fugir da polícia o resto da minha vida, não muito obrigada - falo - vai dá tudo certo a Luana é boa advogada vai me tirar daqui a pouquinho desse lugar - dou um selinho nele

Grego: por mim eu já tinha me entregado, só não faço isso por que eles querem me pegar pra saber da facção e se eu abrir a boca eu morro e toda minha família inclusive você - fala com um tom de voz pra baixo

Não falo nada e só abraço ele

Escuto uma das policias gritar que faltava 30 minutos pra acabar

Ana: mas já - resmungo apertando ele

Grego: porra, mas uma semana longe de você vou ficar louco - me puxa pra um beijo pra sinto sua mão indo pro meu cabelo e dando um aperto gostoso - não consigo ficar longe de você até sábado vou entrar nessa porra e sequestrar você - fala depois da gente se separar

Ana: acho uma ideia bacana - dou um sorriso pra ele

Os 30 minutos parecem que passa voando

Grego: tchau, te amo - me beija de novo - semana que vem tô de volta - fala e ouvimos a piranha da mulher gritar de novo que tinha acabado

Ana: também te amo - falo me soltando do abraço - tchau - me seguro pra não chorar

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Grego narrando 👺

Assim que saio daquela merda e entro no meu carro respiro fundo

O presídio era quase duas horas do morro mas chego lá em uma hora e tomei no mínimo 3 multas

Entro no meu quarto e vejo a Helena roncando em cima da minha cama

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Grego: eu pago quem for, juíz, advogada, promotor a porra que for mas tenho que tirar ela de lá o mais rápido possível - falo e vejo o w7 suspirar

W7: Gabriel - fala me chamando pelo mesmo sabendo que eu odeio que ele me chame assim - não é fácil tirar uma pessoa da cadeia quando quem colocou ela lá dentro não quer que ela saia - me explica como se eu fosse uma criança de 12 anos

Grego: eu vou matar esse desgraçado - me refiro ao delegado bananao que tava comandando a investigação sobre a facção

Delegado bananão é como chamamos ele o motivo não sei foi o w7 que inventou

W7: ata, e pretende matar como - cruza os braços debochando

Grego: sei lá, tira freio de carro manda matar, qualquer coisa - coço minha cabeça

Vejo o Ph entrar pela porta e senta no sofá da sala junto com o w7

W7: tava onde - cruza os braços - saiu do morro a tarde toda e voltou só agora

Ph: resolvendo uns bagulho - fala com a voz baixa

Grego: qual foi porra - pergunto de braços cruzados - cara que é essa, quem morreu

Ph: ninguém, ainda - suspira - primeiro de tudo não é pra ir matar ninguém agora vamos planejar as coisas primeiro, eu também quero matar mas antes tem que pensar

Grego: fala logo porra - falo

Ph: meio que alguém da nossa confiança entregou umas informações da tua mulher pro delegado bananao lá e com isso ele conseguiu chegar na casa dela sem muita dificuldade

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Tchauu vadiass