Ⅸ. Alguns mundos não se encontram.

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Não houveram palavras após aquele beijo, o quarto estava mergulhado em um silêncio carregado, o único som era os nossos suspiros entrecortados. James me olhou fixamente por alguns segundos, o que para mim pareceu uma eternidade, ele parecia querer ler meus pensamentos. Eu sabia que havia muito a se discutir, eu poderia brigar mais, gritar mais, eu poderia xinga-lo muito, porém, tudo o que me restava era a sensação de nossos corpos colados, e naquele momento isso era necessário para preencher o vazio que eu nem mesmo entendia, preenchia completamente.

Meu vestido era de pano leve e fino, James o puxou por cima de minha cabeça sem que me soltasse, ele era experiente em tirar roupas, eu estava lá, apenas de calcinha na varanda de frente para o mar, sentindo a brisa fria em meus seios, fazendo com que meus mamilos se arrepiassem, James se afastou levemente admirando-me. — Esses piercings deixam você a imagem do pecado. — Murmurou.

James me virou de costas, sem cuidado, sem pudor, sem jeito, ali éramos apenas animais com tesão, eu não reclamaria de nada, a excitação já dominava meu corpo, com a bunda empinada e o peito encostado na parede, James baixou minha calcinha a arrastando para baixo, suas mãos firmes entre minhas pernas as abrindo. Sua língua quente avançou sobre o meu corpo, ele lambia e chupada tudo que sua língua pudesse alcançar, minha buceta, minhas nádegas, meu cu.

Com James não havia pudor, ele era um homem de sexo carnal, sujo e muito gostoso. Não saberia dizer se estava tão molhada pelos meus fluidos ou se pela saliva de James, mas eu escorria. Nunca havia sido chupada daquela maneira, nem mesmo ele. Esta era mais uma coisa que entrava a lista das primeiras vezes com James. Sem me esforçar nenhum pouco gozei em sua língua, dando um grito contido, meus gemidos eram audíveis e minha respiração falhava.

Sem esperar senti seu pau me invadindo com força, soltei um gemido de tesão involuntário, a cada movimento ritmado sentia meu corpo ficar cada vez mais entregues, suas mãos estavam segurando meus seios, seus dedos brincavam com meu piercing, a brisa fria já não estava tão fria assim, a cada estocada firme sentia nossos corpos se chocarem de forma deliciosa.

Na escuridão daquele quarto, eu me entregava de corpo e alma, enquanto tudo lá fora era irrelevante e distante, eu percebia que eu estava perdida. Sentia seus lábios macios na pele do meu pescoço, mordiscando minha pele sensível. Cada vez mais intenso, eu rebolava meu quadril sem nenhum pudor, buscando meu êxtase.

— Goza pra mim, minha puta. — Disse James, enquanto descia a mão ao meu clitoris. Ele o esfregava ritmadamente as investidas que faziam, nossos gemidos estavam unidos, cada vez mais alto, empinei minha bunda buscando mais e mais dele. Ouvi seu gemido gutural enquanto gozava, numa sincronia maravilhosa, senti meu corpo ir relaxando enquanto gozava com ele. Ofegante, suada e descabelada, senti suas mãos me envolverem e levantarem do chão. Em alguns segundos senti minhas costas tocarem a cama macia, e assim tudo se repetiu algumas vezes por toda a madrugada.

 Em alguns segundos senti minhas costas tocarem a cama macia, e assim tudo se repetiu algumas vezes por toda a madrugada

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