Ⅱ. Sofá Vermelho

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— Você gostaria de ir ao camarim pegar um autógrafo? — Maliciosamente ele voltou a perguntar. — Podemos também tirar uma foto ou quem sabe as nossas roupas.

A voz dele estava grossa e sensual enquanto sussurrou em meu ouvido, todos sabiam que eu não era uma freira, é obvio que eu iria, qual a chance eu teria novamente de dar para uma estrela mundial do rock? 

— Eu acho que talvez poderíamos tirar uma foto, mas como estou sem máquina. — Mostrei minhas mãos vazias. — Só nos resta tirar a roupa! 

Seus lábios estavam num sorriso malicioso que nunca se desfazia. Alguém segurou minha mão e foi me levando em direção aos fundos do palco, eu podia ouvir James se despedindo do público e a pessoa ao meu lado falando sem parar coisas aleatórias. Fui deixada num camarim que a placa da frente tinha o logo da banda e o nome do James. Tudo la era esplêndido. Havia muita bebida e comidas das mais variadas formas. Me sentei no grande sofá vermelho e fiquei olhando meu reflexo no espelho enquanto ninguém aparecia, eu estava bonita, mas não era a mais bonita, minha maquiagem estava levemente borrada e meu cabelo extremamente rebelde, estirei minha mão e olhei para minhas unhas, pensei o quão horrível estava. Eu teria que trepar com ele de luz apagada, não dava para ele simplesmente ver minha bunda pelada no claro. 

Um barulhão de risadas e falatório começou a se aproximar e então eu pude vislumbrar James entrando pela porta, ele estava secando o rosto e jogou um lenço preto em direção a mesa.

— Você é daquele tipo que gostaria de um lenço sujo de suor meu? — me encarou atento, seus olhos estavam me vasculhando.

— Não, nem pensar. Eu literalmente não sou deste tipo, nada contra. — Levanto minhas mãos. — Não querendo te ofender também, mas isso é nojento.

Sua risada explodiu na sala, seu humor me contagiou. Mas eu poderia imaginar as loucuras que as garotas faziam por ele, eu não faria loucura nenhuma, se ele estiver esperando isso, vou ter que sair correndo.

— Bom isso me alivia bastante, não sinto tanto tesão em garotas surtadas ou obcecadas por mim, gosto mais das que sentem paixão e conseguem cantar uma ou duas músicas.

— Eu provavelmente consigo cantar todas, mas em minha defesa você nem é o meu favorito. — Menti. 

— Eu me senti ofendido, mas excitado. — Seu olhar focou no meu. — Então Sol do cabelo vermelho, eu queria muito puxar tua saia para cima e te fuder nesse sofá agora, mas eu quero aproveitar mais que 30 minutos com você, será que você quer ir comigo para o hotel? La eu acho que aproveitaria melhor de você e você de mim. 

Ele se sentou do meu lado, nossos corpos estavam colados, enquanto ele estava falando, me virei, girei meu corpo de maneira que ficasse fácil me sentar de frente para ele. Eu precisava estar no trabalho amanhã cedo e eu não queria perder a oportunidade de dar para esse gostoso. Sentada de frente para ele, senti que minha saia levantou até a altura do meu quadril deixando minha calcinha amostra.

— Não posso ficar, mas não gostaria de perder a oportunidade de te sentir inteiro dentro de mim. — Senti seu pau pulsar por baixo da calça. — Infelizmente eu sou tipo a Cinderela, um pouco mais moderna. — Levei minhas mãos para o seu rosto, aproximei nossos rostos de maneira lenta, com a boca colada na dele e olhos fixos nos seus pedi. — Me fode bem gostoso agora, deixa eu sentir todo o seu potencial de badboy, 

Como se eu tivesse tacado fogo em algo, ele levantou me segurando firme, senti quando meu corpo se bateu com a parede, sorri imediatamente, não percebi quando ele tirou o pau, mas senti ele puxando minha calcinha para o lado e me tocando em gestos intensos.

— Quando foi que você ficou tão molhada assim? — ele praguejou enquanto suspirava sentindo a adrenalina do momento. — Que buceta quente!

O lugar entrou num clima quente e uma onda de excitação trazia pequenos arrepios seguidos por todo o meu corpo. A adrenalina do momento deixava tudo mais gostoso, minha boca se abriu em um "óh!" quando senti seu pau ir forçando devagar a entrada da minha buceta, relaxei meu corpo facilitando sua entrada engolindo a seco um pequeno grito quando senti que ele estava indo até o fundo, uma sensação única de prazer me dominava, seu quadril fazia movimentos cadenciados de vai e vem de maneira que meus seios balançavam em seu rosto, logo meu top já havia descido e seus lábios estavam ao redor dos meus mamilos entumecidos, me fazendo gemer cada vez mais alto, a este ponto já não me importaria se alguém estivesse vendo. Senti quando seus dentes roçaram minha pele sensível. Rebolei meu quadril de maneira rápida, buscando mais prazer, nada parecia suficiente e eu queria muito mais daquele homem, eu queria tudo que ele pudesse me dar. 

— Você gemendo desse jeito, eu não me seguro muito. — Falou com a voz rouca. — Gata, essa vai ser a rapidinha mais gostosa da história.

Joguei minha cabeça para traz deixando que ela ficasse encostada na parede, apertei ele entre minhas coxas enquanto pressionava meus seios em direção ao seu corpo quente. O suor escorria entre nossos de corpos, estávamos colados e molhados. Meu corpo foi dando pequenos sinais de que eu estava chegando ao orgasmo. Sussurrei para ele que iria gozar e ele aumentou a força das estocadas, me arrancando um gritinho de tesão. Senti quando minhas pernas amoleceram e eu finalmente gozei em seu pau, ele continuou de maneira forte e ritmada enquanto eu gemia de prazer e satisfação, seu corpo tremeu e enquanto ele respirava fundo com o pau enterrado em minha buceta enquanto gozava fortemente. 

— Caralho gata. Você é perfeita, seu cheiro é puro tesão. — Foi me colocando no chão, suas mãos vieram em direção aos meus seios e ele alisou sorrindo. — Deixei aqui uma marquinha para você lembrar de mim.

Ele puxou meu top para cima enquanto eu arrumava a minha saia. Sentia meu corpo todo pulsar enquanto aproveitava para olhar aquele homem todinho. Talvez se um dia eu tivesse filhos e netos eu contasse essa história para eles. Ficamos nos olhando durante o que pareceu uma eternidade até que eu me senti pronta para me despedir.

— Eu já vou indo, essa noite foi incrível. Você é realmente o cara mais gostoso que já pisou nessa terra. — Sorri para ele.

Virei de costas e segui em direção a porta, assim que sai de lá senti um vento frio passar em minhas pernas, segui em direção a saída e fui caminhando tentando não acordar do que parecia o meu sonho mais erótico. Mordi meu lábio capturando o restinho do gosto dele que permanecia ali.

De algum jeito não percebi qual caminho eu estava fazendo e quando me dei conta já estava na area de fora, segui em direção a frente do palco, o local já estava mais vazio pois estava no intervalo dos shows, busquei encontrar meus amigos e logo percebi que seria impossivel.

Eu estava sem carona e lá se vai o valor de um dia inteirinho de gorjetas pagando taxi. Mas tudo isso valia a pena, estou indo para casa satisfeita e querendo um sofá vermelho para sempre me lembrar dessa noite.

Acordes de Amor Sob o SolOnde histórias criam vida. Descubra agora