Quando um misterioso assassinato abala o pacato de San Diego, o detetive particular Leonardo Santoro é chamado para investigar. Mas há um obstáculo inesperado: a chave para desvendar o caso parece ser uma jovem noviça, Clara, cujos segredos podem se...
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Na calada da noite, Clara se esgueirou silenciosamente para fora da mansão, dirigindo-se à igreja onde esperava encontrar pistas sobre a morte do padre. Usando um casaco escuro e um capuz para se disfarçar, ela entrou pela porta lateral, cujo trinco conhecia bem.
A igreja estava completamente vazia, a não ser pelo fraco brilho das velas no altar. Clara caminhou silenciosamente pelos corredores, sentindo o frio das pedras sob seus pés. Dirigiu-se à sala de arquivos, onde sabia que o padre guardava fitas de confissões e registros importantes. Procurando com cuidado, encontrou uma chave escondida sob um livro antigo e destrancou o armário.
Ela estava vasculhando as fitas e documentos quando ouviu um leve barulho atrás dela. Segurando a respiração, ela se escondeu atrás de uma prateleira, esperando que fosse apenas o vento. Quando o som cessou, ela voltou ao trabalho, pegando as fitas que considerava mais relevantes e guardando-as em sua mochila.
Leonardo estava na cozinha, bebendo um copo de água, quando ouviu a porta dos fundos se abrir. Clara entrou, exausta, mas seus olhos imediatamente se estreitaram ao vê-lo.
- Bom dia - Leonardo disse com um tom claramente sarcástico.
Clara revirou os olhos. - Só se for dia. Bom dia seria eu acordar e não ver você como a primeira coisa do meu dia.
- Ah, então sou um pesadelo ambulante para você? Que elogio - ele retrucou, com um sorriso provocador.
Clara encheu uma xícara de café e se virou para ele. - Você realmente não tem nada melhor para fazer do que encher o saco dos outros, né?
- Acho que é um dom. Já você parece ter dom de retrucar.
Ela deu um passo para trás, mantendo a distância. - Se chama defender meu espaço de gente como você.
- Que espaço, Clara? Você passa mais tempo tentando me evitar do que realmente fazendo qualquer outra coisa - ele provocou.
Clara bufou, irritada. - Talvez se você fizesse o seu trabalho direito, eu não precisaria ficar de olho em você.