Mesa de Sinuca

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- Maya vision point -

- Giovanna, espere. - Me segurava fortemente para não gemer, enquanto ela espalhava beijos por meu pescoço. - Por favor. - Suas mãos gélidas entraram em contato com minhas costas.

- Eu te machuquei? - Giovanna respondeu a minha súplica.

- De forma alguma. Venha comigo. - Agarrei uma de suas mãos. Num tom de desespero, para ser dela, o mais rápido possível.

- Porque nos trouxe a sala de estar? - A agente recitava, ainda ofegante.

- O foco não é aqui. É ali. - Apontei para a mesa de sinuca, caminhando até lá de forma sexy, esperando ser seguida por ela.

- Está sugerindo... - Olhei no fundo de seus olhos, respirei fundo e concluí. - Que façamos sexo na mesa de sinuca? - Olhava para Giovanna com malícia.

- É exatamente isso, que estou sugerindo. - Fiz que ela se aproximasse ao máximo. Para que eu pudesse contemplar sua beleza.

- Você não tem jeito. - O meu tesão só aumenta, a cada frase dessa mulher.

- O que está esperando? Eu quero, agora. - A puxei para um beijo rápido.

- Então, vai ter.

- Giovanna vision point -

Suas mãos paravam na minha nuca, revesando entre arranha-la e puxar meus cabelos conforme o beijo evouluia. Já as minhas, estavam em toda parte. Isso enlouquecia ela, estava lhe tocando em todas as partes, menos na que ela mais queria. Provocar ela, é minha maior tentação.

- Giovanna, preciso de mais. - Sua voz soava sexy e desesperada.

- Então, pede. - Pus minhas mãos em sua cintura, conduzindo-a levemente para que levantasse seu quadril.

- Por favor, Agente Torres. - Cada vez mais ofegante, com minhas mão bobas por seu corpo.

- Por favor, o quê? - Lhe provoquei de novo, para saber até onde iria.

- Você sabe... Não me faça falar isso em voz alta. - Soltou quase como um gemido sôfrego.

- Estou fazendo, Maya. Pararemos aqui, se não falar. - Incitava ela, enquanto me movia para seu ponto de prazer.

- Por que está fazendo isso? - Perguntou confusa.

- Não entendo. Qual o problema? - Já tocava levemente seu ponto de prazer, fazendo ela elevar seus quadris, para aumentar a fricção.

- O problema, é que não posso gozar, sem ao menos ter me tocado. - Falou entre gemidos.

- Você é minha, Ma-ya? - Perguntei em seu ouvido, sem para de a estimular.

- Só sua, Torres. Agora, por favor. Eu quero você, agora. - Implorou mais uma vez.

- Quem faz as regras dessa vez, não é você. Mas eu acho que já te massacrei demais, concorda? - Aumentei o contato, colocando meu joelho entre suas pernas.

- Corte de tempo -

- O que está acontecendo aqui? - Uma voz diferente da de Maya resoou. Uma voz masculina.

- Chris, não devia estar dormindo? - Maya se contrapôs.

- Responda. - As mãos de meu chefe apertavam a mandíbula de sua esposa.

- Não sei... O que quer que eu responda? Não está óbvio? - Lançou um olhar fuzilante em sua face.

- Maya, não brinque comigo. - Ele a apertava cada vez mais forte.

- Não estou brincando, Christopher. - Rebateu em tom de malícia.

- Maya vision point -

Christopher me olhava com ódio. Era o que eu mais queria. Ver seu interior agonizar, só de pensar que sua mulher, sua peça mais preciosa, lhe traindo com uma outra mulher, não dava para acreditar. Como isso se passava em sua mente? Alguém além dele tocar seu bem mais precioso. Sua ganância, não o deixa enxergar, que eu não o amo, nunca amarei. Ele me subestima demais, não sabe o que ainda estará por vir.

- Quer dizer... Que agora, é amiguinha da segurança que contratei 'pra você? - Olhou para Giovanna, garantido que seu emprego estava por água a baixo. - É isso?!

- Amiga, não. Amante, Chris. - O corrigi propositalmente.

- Maya, eu preciso ir. - Giovanna nos interviu.

- Fique. - Ordenei, sem deixar de olhar para Christopher.

- Não posso. Vou deixá-los a sós. - A agente se mostrava cada vez mais tensa.

- Isso é uma ordem. Ainda sou sua chefe, quero que fique onde está. - Soei mais arrogante.

- Vai fazer assim, meu bem? - Chris soou cínico.

- Tirei esse "meu bem" de sua boca. Saia da minha casa, agora. - Saquei o colete de Giovanna, procurando uma arma. Achei. - Saia. Você sabe o que acontece se não sair, não é?!

- Você não teria coragem. - Meu esposo pontuou frio.

- Não? - Um único disparo foi necessário. Ele estava morto.

Eu estava coberta de sangue. Mas, nunca me senti tão feliz. Os olhos da agente, procuravam uma resposta entre os meus. O problema, é que também não sei, como será daqui em diante.

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Espero que tenham gostado.

OBS. DO AUTOR: Esse imagines só terá entorno de 5 episódios. Cada um tem uma pista sobre a fanfic, sem data de lançamento definida.
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Beijinhos!!!! 💐🌈💗

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